quarta-feira, 11 de novembro de 2015

CEO da Bradesco Seguros morre em acidente de avião, dizem fontes

quarta-feira, 11 de novembro de 2015 07:13 BRST
 

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SÃO PAULO (Reuters) - Marco Antonio Rossi, presidente-executivo da Bradesco Seguros, morreu em um acidente de avião na terça-feira, disseram à Reuters duas pessoas com conhecimento do incidente.
Rossi, de 54 anos, estava a bordo de um jato Cessna Citation VII que voava de Brasília para São Paulo quando caiu em uma área entre os Estados de Goiás e Minas Gerais, disseram as fontes, acrescentando que o avião pertencia ao Bradesco.
Lúcio Flávio Condouro de Oliveira, chefe das áreas de seguro de vida e aposentadorias da Bradesco Seguros, também morreu no acidente, de acordo com as fontes, que pediram para não ser identificadas já que não têm autorização para falar com a mídia.
(Reportagem de Guillermo Parra-Bernal, Tatiana Bautzer e Jeb Blount)
 
 

domingo, 1 de novembro de 2015

Avião russo com mais de 200 pessoas cai no Egito

  • Há 3 horas

Image copyright AP
Image caption Familiar de vítima de acidente com avião russo no Egito busca informações no aeroporto de Pulkovo, em São Petesburgo

Um avião de uma companhia áerea russa caiu na manhã deste sábado no Egito com mais de 200 pessoas a bordo.
O Airbus A321 havia acabado de decolar da região turística de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, com destino a São Petesburgo, na Rússia.
A autoridade egípcia de aviação civil confirmou que destroços do avião foram localizados numa área montanhosa na região de Hassana, ao sul da cidade de Arish, norte do Sinai. Autoridades do Egito informaram que não há sobreviventes.
O capitão da aeronave solicitou um pouso de emergência em Arish, mas o avião não conseguiu chegar e caiu a 50 km da pista, informou a repórter da BBC no Cairo Ranyah Sabry.

Image caption Mapa com destaque para a cidade turística de Sharm el-Sheikh, de onde partiu o voo
A caixa preta da aeronave e mais de cem corpos já foram localizados em um raio de 2 km do local da queda, de acordo com a repórter.
Leia também: Como é a tecnologia para acompanhar e rastrear um avião?
Segundo autoridades do Egito, a maioria dos passageiros do voo da companhia aérea russa Kogalymavia, do oeste da Sibéria, também conhecida como Metrojet, era de nacionalidade russa. A aeronave levava 217 passageiros - 17 deles crianças - e sete tripulantes.
A agência estatal de notícias russa RIA Novosti informou que a tripulação do avião acidentado havia relatado problemas de motor durante a semana - a agência atribuiu a informação a uma fonte no aeroporto de Sharm el-Sheikh.

Image copyright Flightradar24
Image caption Mapa da empresa de monitoramento de voos Flight Radar 24 mostra o espaço aéreo da Península do Sinal no momento em que o voo KGL 9268 sumiu dos radares
A correspondente da BBC no Cairo, Orla Guerin, disse que há "muito pouca esperança" de que haja sobreviventes.
Ela também disse que haverá especulações sobre possível envolvimento de radicais islâmicos no acidente, já que a região do Sinai conta com uma rede ativa de militantes aliados ao grupo extremista autodenominado "Estado Islâmico".
Guerin afirmou, no entanto, ter ouvido de uma fonte que a aeronave voava a uma altitude em que não poderia ser atingida por algo do solo.
O órgão de aviação russo Rosaviatsiya afirmou, em nota oficial, que o voo KGL 9268 deixou Sharm el-Sheikh às 6h51 pelo horário de Moscou (1h51 pelo horário de Brasília) e tinha pouso programado no aeroporto Pulkovo, de São Petesburgo, às 12h10 (7h10 pelo horário de Brasília).

Perda de altitude

O órgão disse ainda que o avião deixou de fazer contato com o controle aéreo do Chipre 23 minutos após a decolagem e desapareceu do radar em seguida. O avião voava a uma altitude de 9.400 metros quando perdeu contato com o solo.

Image copyright AFP
Image caption Familiares e amigos de passageiros do voo da Metrojet que caiu no Egito foram ao aeroporto de São Petsburgo em busca de informações
O serviço de rastreamento de voos em tempo real Flight Radar 24 informou à BBC que a aeronave perdeu altitude de forma muito rápida - cerca de 1.500 metros por minuto antes de sumir dos radares.
Um centro para atender familiares dos passageiros foi montado no aeroporto de Pulkovo, segundo a agência de notícia russa Tass. O presidente russo, Vladimir Putin, decretou luto nacional neste domingo.
Simon Calder, editor de turismo do jornal britânico The Independent, disse à BBC que companhias aéreas russas possuem um histórico de segurança "relativamente ruim" na comparação com companhias da Europa Ocidental. O especialista disse ainda que a aeronave em questão possui 18 anos de uso e um "histórico de segurança muito bom".

sábado, 1 de agosto de 2015

Queda de avião militar na Colômbia faz 11 mortos

Falha no motor terá estado na origem do acidente.
A aeronave que se despenhou é normalmente utilizada para transportar tropas AFP

Pelo menos 11 membros da Força Aérea Colombiana (FAC) morreram neste sábado na sequência da queda de um avião militar, informou aquela força. A FAC disse em comunicado que um "avião 235 de transporte CASA, com a matrícula FAC 1261, caiu na área de Las Palomas, no município de Agustín Codazzi, com 11 tripulantes a bordo".O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, tinha inicialmente relatado na rede social Twitter que tinham resultado 12 vítimas deste incidente, mas fontes do Ministério da Defesa e da FAC confirmaram posteriormente 11 mortes: um major, um tenente e nove sargentos. O presidente colombiano já veio lamentar o sucedido que "matou os heróis das forças aéreas colombianas", acabando a sua declaração a prestar as suas condolências às famílias dos mortos. Segundo os relatos iniciais, existe a indicação de que o avião partiu da base de Palanquero, no centro-oeste da capital colombiana. A instituição explicou que tinha sido relatada uma falha de motor, tendo ainda confirmado que não há quaisquer registos de sobreviventes. A aeronave CASA 235 é um aparelho normalmente utilizado para transportar tropas e pode levar até 50 pessoas.



segunda-feira, 25 de maio de 2015

Mãe de Angélica fala sobre acidente: 'Fiquei apavorada, mas ela está inteira'

Em conversa com o EGO nesta segunda-feira, 25, dona Angelina diz que a filha se machucou ao tentar proteger um dos filhos na hora do acidente.

Clarissa Frajdenrajch do EGO, no Rio

Angélica e a mãe, Angelina (Foto: Lourival Ribeiro/ Ag. News)Angélica e a mãe, Angelina
(Foto: Lourival Ribeiro/ Ag. News)

Angelina, mãe de Angélica, conversou com o EGO na manhã desta segunda-feria, 25, após o susto ao saber que a filha havia sofrido um acidente de avião no arredores de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Segundo ela, a apresentadora passa bem após ser submetida a uma bateria de exames durante a madrugada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.


LEIA MAIS:
 
http://ego.globo.com/famosos/noticia/2015/05/mae-de-angelica-fala-sobre-acidente-fiquei-apavorada-mas-ela-esta-inteira.html

sábado, 25 de abril de 2015

Avião aterrissa em Istambul com motor em chamas

De Istambul

  • STR/EPA/EFE
    Um avião da companhia Turkish Airlines realizou uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Internacional Ataturk, em Istambul Um avião da companhia Turkish Airlines realizou uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Internacional Ataturk, em Istambul
Um avião da companhia Turkish Airlines realizou neste sábado uma aterrissagem de emergência em Istambul, com o motor direito em chamas, mas sem deixar nenhum passageiro ferido.

O avião, vindo de Milão, começou a pegar fogo ao chegar ao espaço aéreo de Istambul, e conseguiu aterrissar no aeroporto de Atatürk em sua segunda tentativa, após abortar a primeira aterrissagem, informou a emissora "CNNTürk".

O avião, que deixou para trás uma visível esteira de labaredas e fumaça, acabou saindo da pista, mas os 93 passageiros e membros da tripulação puderam ser retirados com segurança.

Os passageiros saíram do avião pelos escorregadores do lado esquerdo enquanto os bombeiros apagavam o fogo na asa direita da aeronave.

Vários voos sofreram entre 15 e 45 minutos de atraso, tanto no desembarque quando na decolagem.

Veja também

sábado, 4 de abril de 2015

Falha em pás de helicóptero pode explicar acidente

Especialistas acreditam que isso pode explicar a queda vertical realizada pelo veículo nesta quinta-feira
4 ABR    2015    08h33 atualizado às 08h36





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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Segunda caixa preta confirma ação do copiloto para derrubar avião na França

atualizado às 11h26

A análise da segunda caixa preta do Airbus A320 da companhia Germanwings, que na semana passada caiu nos Alpes franceses, confirma uma ação deliberada do copiloto, Andreas Lubitz, para fazer o avião descer, segundo os investigadores.
“Uma primeira leitura dá a entender que o copiloto usou o piloto automático para descer o avião para uma altitude de 100 pés e, depois, em várias ocasiões durante a descida, modificou as instruções do piloto automático para aumentar a velocidade do avião”, indicou em comunicado o gabinete francês do Escritório de Investigações e Análises (BEA).
A caixa, encontrada ontem (2), escurecida pelo fogo e enterrada na montanha, foi transportada para Paris. Sua análise começou imediatamente. “Os trabalhos para determinar a sequência precisa de acontecimentos durante o voo continua”, disse o BEA.
A investigação do acidente do avião Germanwings, baseada até agora na análise do áudio do cockpit registadas na primeira caixa preta, concluiu que o copiloto provocou deliberadamente o acidente, que causou a morte a 150 pessoas, ao ficar sozinho no cockpit e bloquear a porta do compartimento para impedir a entrada do piloto. Cockpit é o termo em inglês para a cabine da qual os pilotos comandam a aeronave.
As investigações feitas na Alemanha indicam que Lubitz sofreu episódio depressivo grave em 2009 e recebeu tratamento para tendências suicidas.
A Procuradoria de Düsseldorf, onde o copiloto vivia, revelou ainda que Andreas Lubitz procurou na internet informação sobre métodos de suicídio e funcionamento das portas do cockpit até à véspera do acidente. A informação foi apurada pelos procuradores alemães a partir do conteúdo de um tablet apreendido em uma das residências de Lubitz.
O copiloto, de 27 anos, procurou na internet informação sobre formas de cometer suicídio, especialmente entre 16 e 23 de março, véspera do acidente. Pelo menos em um desses dias, Lubitz viu também, durante vários minutos, informação sobre portas de cockpit e disposições de segurança, segundo o comunicado da procuradoria.
O Airbus A320 da Germanwings, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha), caiu no dia 24 de março nos Alpes franceses, matando todos os 144 passageiros e seis tripulantes.
Agência Brasil

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Câmera registra queda de helicóptero que matou filho de Alckmin

Outras quatro pessoas morreram no acidente em Carapicuíba.
Thomaz Alckmin, caçula do governador de SP, tinha 31 anos.

Do G1 São Paulo
O filho mais novo do governador   Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz Rodrigues Alckmin, durante   velório do segurança Diógenes Barbosa Paiva, na capital paulista.   Thomaz era um dos cinco ocupantes do helicóptero que caiu nesta   quinta-feira, dia 2, em Car (Foto: Arquivo/Beto Barata/Estadão Conteúdo)Em 2002, Thomaz acompanhou velório de 
segurança. (Foto: Arquivo/Beto
Barata/Estadão Conteúdo)
Uma câmera de segurança registrou a queda do helicóptero no qual estava o filho caçula do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz Alckmin. Além dele, quatro pessoas morreram no acidente ocorrido na tarde desta quinta-feira (2), em Carapicuíba, Grande São Paulo.
As imagens mostram a queda brusca sobre uma casa em reforma dentro de um condomínio. A câmera flagra o momento em que, no topo superior do vídeo, o aparelho é registrado caindo em linha reta e atingindo a área do imóvel e de árvores no entorno.
O acidente ocorreu por volta das 17h20, segundo os bombeiros.
A empresa Seripatri, proprietária do helicóptero, diz que a aeronave, modelo Eurocopter EC-155 B1, fazia um voo de teste após manutenção preventiva. O helicóptero tinha cerca de quatro anos de uso, “com aproximadamente 600 horas de voo” e estava com “documentação e manutenção rigorosamente em ordem”, segundo a empresa.
A Seripatri informou que um piloto e três mecânicos faziam um voo de teste, acompanhados do filho do governador. Além de Thomaz, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53 anos, Paulo Henrique Moraes, de 42, Erick Martinho, de 36, e Leandro Souza, 34.
Thomaz Alckmin trabalhava como piloto. Ele era casado desde 2011 com a arquiteta Thais Fantato e deixa duas filhas, uma de 10 anos e outra recém-nascida, com aproximadamente um mês.
Em nota oficial, o governo lamentou o acidente e prestou solidariedade às famílias das demais vítimas (veja íntegra abaixo).
A mãe de Thomaz, a primeira-dama Lu Alckmin, estava em Campos do Jordão, no interior, e chegou por volta das 21h50 ao Palácio dos Bandeirantes. Alckmin estava em viagem pelo interior do estado e voltou para contar pessoalmente a ela sobre a morte do filho.
Lu Alckmin, ao lado do filho Thomaz Alckmin, e Tais Fantato, para assistir a estreia de Renata Sorrah em São Paulo, em setembro de 2007 (Foto: Janete Longo/Estadão Conteúdo/Arquivo)Lu Alckmin, ao lado do filho Thomaz Alckmin, e Tais Fantato, para assistir a estreia de Renata Sorrah em São Paulo, em setembro de 2007 (Foto: Janete Longo/Estadão Conteúdo/Arquivo)

Em fevereiro do ano passado, Thomaz e a filha dele ficaram no meio de um tiroteio após serem abordados por criminosos na região do Morumbi. Eles estavam em um carro sem blindagem quando outro veículo parou na frente, impedindo a passagem, e quatro homens saíram armados. O filho do governador estava acompanhado por um carro de escolta. Os policiais militares reagiram e houve troca de tiros com os criminosos.
Thomaz e a filha foram retirados do local em segurança, sem ferimentos. Os criminosos fugiram em seguida. Em 2002, ele já havia sido alvo de criminosos. Um PM que fazia a segurança de Thomaz foi baleado e morreu após trocar tiros com bandidos na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo.
No perfil da mulher, foto de Thomaz Alckmin pilotando. (Foto: Reprodução/Instagram)No perfil da mulher, foto de Thomaz Alckmin pilotando. (Foto: Reprodução/Instagram)
Queda sobre casa
Após o impacto, a cauda da aeronave ficou sobre a residência e a maior parte do helicóptero caiu no chão, entre as árvores. Não há relato de feridos entre as pessoas que estavam nas imediações. O condomínio fica na altura do km 26 da Rodovia Castello Branco.

De acordo com a Associação de Moradores do condomínio Fazendinha (AMAF), em Carapicuíba, a queda aconteceu dentro do condomínio, e atingiu o telhado de uma casa em reforma. Segundo a AMAF, os moradores não estavam no local.

Acidente será investigado
A Aeronáutica informou, por meio da assessoria de imprensa, que está apurando o caso para divulgar as informações sobre o acidente.

A aeronave estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia e com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido. A aeronave da marca Eurocopter, modelo EC 155, tinha prefixo PPLLS, e matrícula PPLLS.

Em fóruns especializados em aviação, pilotos repercutiram o acidente e relataram que o filho do governador estava acompanhando o voo. A aeronave fazia um voo teste de balanceamento após a troca de uma pá do rotor principal.

Nota do governo do estado
Leia abaixo íntegra da nota divulgada:

"O governo de São Paulo informa, com imenso pesar, que Thomaz Rodrigues Alckmin, o caçula dos três filhos do governador Geraldo Alckmin e de dona Lu Alckmin é uma das cinco vítimas da queda do helicóptero EC-155 ocorrida na Grande São Paulo na tarde desta quinta-feira. Thomaz tinha 31 anos e era piloto profissional de aeronave. Ele deixa esposa, Taís, duas filhas, Isabela e Júlia, e os irmãos Sophia e Geraldo Alckmin Neto.
Sob o impacto dessa tragédia, a família Alckmin, inconsolável, agradece as manifestações de pesar e carinho e busca conforto na fé que sempre a alimentou. Seus pensamentos e preces se estendem às famílias das outras vítimas.
Informações sobre velório e enterro serão divulgadas oportunamente, tão logo estejam definidas."
Notas da empresa dona do helicóptero
Leia a íntegra da nota divulgada às 19h11 desta quinta:
"A Seripatri lamenta profundamente a morte dos quatro ocupantes do helicóptero de propriedade da empresa, em um trágico acidente na Grande São Paulo, na tarde desta quinta-feira (2/4). Ocupavam a aeronave o piloto da empresa, com mais de 30 anos de experiência, e o mecânico, também funcionário da Seripatri. Os outros dois ocupantes eram mecânicos da Helipark, empresa de manutenção. O acidente ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva. O helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção rigorosamente em ordem. Neste momento de luto e enorme tristeza para todos, a Seripatri está prestando toda a assistência necessária aos familiares das vítimas, bem como já destacou profissionais para acompanhar junto às autoridades as investigações das causas do acidente."
Leia a íntegra da nota divulgada às 23h50:

"A Seripatri, com pesar, informa que foram cinco as vítimas do acidente com o helicóptero da empresa, ocorrido na tarde desta quinta-feira, na Grande São Paulo. Além do piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, 53, com mais de 30 anos de experiência, e do mecânico Paulo Henrique Moraes, 42, ambos funcionários da Seripatri, estava também Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Ackmin (SP). Havia ainda outros dois ocupantes: Erick Martinho, 36, e Leandro Souza, 34, mecânicos da Helipark, empresa de manutenção. O acidente ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva. O helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção rigorosamente em ordem. Neste momento de luto e enorme tristeza para todos, a Seripatri presta suas condolências a todas as famílias das vítimas."
Destroços de um helicóptero são vistos sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros 4 pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)Helicóptero caiu sobre casa em reforma. (Foto: Reprodução/GloboNews)
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Detalhe dos destroços do helicóptero que caiu sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros quatro pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)Aeronave ficou destroçada. (Foto: Reprodução/GloboNews)
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Detalhe dos destroços do helicóptero que caiu sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros quatro pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)Tripulação fazia voo de manutenção. (Foto: Reprodução/GloboNews)

terça-feira, 31 de março de 2015

Anac recomenda presença constante de dois tripulantes na cabine

31 MAR201519h26
atualizado às 19h26

Agência afirma que companhias aéreas brasileiras devem garantir que haja duas pessoas no cockpit durante todo o voo, sendo uma delas piloto.
Medida é anunciada na sequência do desastre com avião da Germanwings.
Na esteira da queda do voo 4U-9525 da Germanwings, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recomendou nesta terça-feira (31/03) às companhias aéreas brasileiras que mantenham sempre dois tripulantes na cabine.
As empresas devem "implementar procedimentos que assegurem a permanência de pelo menos duas pessoas autorizadas na cabine de comando, em todos os momentos do voo", disse a agência em nota. Ao menos uma das duas pessoas deve ser um piloto.
A Anac ressalta que a recomendação está em consonância com a de outras autoridades reguladoras de aviação civil no mundo, com base nas investigações sobre o voo 4U-9525, que caiu há uma semana. Segundo a Anac, a recomendação poderá ser revista em função de novas informações sobre o voo 4U-9525.
Gravações de áudio do cockpit do voo da Germanwings indicam que o copiloto Andreas Lubitz voluntariamente colocou o avião em rota de queda num momento em que o piloto havia se ausentado da cabine de comando.
O voo partiu de Barcelona com destino a Düsseldorf, com 144 passageiros e seis tripulantes a bordo. Um minuto depois de alcançar a velocidade de cruzeiro, ou seja, a velocidade ideal para o percurso, o avião perdeu altitude continuamente durante cerca de oito minutos.
LPF/anac/rtr/dpa

sábado, 28 de março de 2015

A320: crítica à 

 

 

depressão de 

 

 

copiloto preo

 

cupa especia

 

listas

 

Copiloto de avião escondeu 

 

doença  não identificada, 

 

segundo promotores 

 

alemães

atualizado às 18h43




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Nas manchetes de jornais em todo o mundo aparece a afirmação de que o copiloto do avião da Germanwings , Andreas Lubitz, sofria de depressão .


 Foto: Foto-Team-Mueller / Reuters
O copiloto do voo da Germanwings, Andreas Lubitz, em foto de arquivo tirada durante meia maratona em 2009. 12/09/2009
Foto: Foto-Team-Mueller / Reuters
O tablóide britânico Daily Mail , no entanto, foi mais além: "Piloto suicida tinha longo histórico de depressão – por que o deixaram voar?"
Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu nos momentos finais do voo 4U 9525. O que sabemos é que na terça-feira, o avião foi deliberadamente pilotado para uma colisão nos alpes franceses, matando 150 pessoas .
Na sexta-feira, os investigadores revelaram que atestados médicos rasgados foram encontrados na casa de Lubitz, inclusive um para o dia do acidente, que a Germanwings diz não ter recebido.
Um hospital alemão confirmou que ele havia recebido tratamento médico em março e no mês passado, mas negou que o problema em questão fosse depressão.


 Foto: Wolfgang Rattay / Reuters
Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu nos momentos finais do voo 4U 9525
Foto: Wolfgang Rattay / Reuters
A teoria de que uma doença mental teria afetado o copiloto ganhou espaço na mídia alemã, que cita documentos da autoridade nacional de aviação. Os documentos teriam dito que Lubitz sofreu um sério episódio depressivo durante seu treinamento para ser piloto em 2009.
No entanto, jornais britânicos que ligaram os problemas mentais de Lubitz a suas ações estão sendo acusados por especialistas e leitores de serem "simplistas demais".
'Tenho depressão e não quero matar pessoas' 
Três dos principais grupos ativistas de saúde mental da Inglaterra – Mind, Time to Change e Rethink Mental Illness – divulgaram um comunicado em conjunto condenando a "especulação difundida" a respeito da condição do copiloto, dizendo que as manchetes contribuem "para o estigma que já existe ao redor dos problemas de saúde mental".
"Todo mundo está tentando entender o que aconteceu neste acidente terrível com o avião, mas há um perigo real de que a correlação que está sendo feita entre depressão e este ato seja muito simplista e não tenha provas suficientes", disse Paul Farmer, diretor executivo do Mind, à BBC.
Saiba principais novidades sobre queda de avião na França
"A impressão que se dá é a de que as pessoas com depressão podem ser perigosas, e não há nenhuma prova disso. Há milhares de pessoas que trabalham em cargos estressantes e importantes que lutam contra a depressão e fazem seus trabalhos muito bem."
A hashtag #Timetochange (Tempo de mudar, em português), que critica a cobertura da imprensa, está entre os assuntos mais comentados do Twitter britânico. Personalidades pedem que o acidente não confunda pessoas deprimidas com "assassinos".
O escritor Matt Haig disse no Twitter que "A depressão pode fazer com que a pessoa machuque a si mesma. Mas nunca fez – em 15 anos intensos – com que eu ou qualquer pessoa que eu conheço quisesse machucar outras pessoas".
No Brasil, já começam a repercutir nas redes sociais as manchetes de portais de notícias afirmando que o copiloto "tinha depressão"
Especulação 
Promotores alemães afirmam que Lubitz escondeu detalhes de uma doença da empresa onde trabalhava, mas o tablóide alemão Bild diz que sua pesquisa sobre o passado de Andreas Lubitz sugere um histórico de depressão.
A Lufthansa, segundo o tablóide, teria afirmado que Lubitz interrompeu seu treinamento para ser piloto para receber tratamento médico. Fontes não nomeadas na empresa, citadas pelo tablóide, teriam afirmado que a interrupção foi causada por um problema psicológico.
No total, Lubitz teria feito tratamento psicológico durante um ano e meio durante o treinamento e diagnosticado, em 2009, com um "episódio depressivo severo".
A revista semanal Der Spiegel diz que investigadores teriam encontrado, no apartamento de Lubitz em Dusseldorf, provas de que ele sofria de um distúrbio psicológico. A revista, no entanto, afirma que não sabe exatamente que provas seriam estas.
Depressão poderia ter causado acidente? 
A depressão é uma doença séria, que afeta cada pessoa de maneira diferente. Indivíduos que sofrem de depressão podem atingir um estado tal de alienação que são capazes de tentar tirar as próprias vidas – mas a maioria das pessoas deprimidas não tentaria causar dano a ninguém além de si mesmas.
A psicóloga britânica Jennifer Wild, da Universidade de Oxford, disse ao jornal The Times que que o "pensamento irracional" por trás das ações de Lubitz na cabine podem ter sido motivados por depressão causada por algum episódio traumático recente. "Talvez nesse estado ele não tenha considerado as consequências de suas ações, ou talvez não se importasse por estar consumido pela ideia de pôr fim a sua vida", afirma.
Wild diz ainda que o uso de drogas ou um acesso extremo de raiva também poderia explicar tais ações.
No entanto, o registro da caixa preta do avião mostra o que seria a respiração calma de Lubitz enquanto supostamente apertava botões que levariam o avião à queda. Isso levou à especulação de que o copiloto poderia ser um psicopata. No entanto, Wild explica que psicopatas geralmente evitam infligir dano a si mesmos.
"Devemos ter cuidado para não fazer julgamentos apressados", disse o professor Simon Wessely, presidente do Royal College of Psychiatrists, na Grã-Bretanha. "Se realmente for comprovado que o piloto tinha um histórico de depressão, precisamos nos lembrar que milhões de pessoas também têm, incluindo pilotos que conduzem voos com total segurança até muitos anos depois de serem tratados."
"A depressão geralmente é tratável. A maior barreira para que as pessoas consigam ajuda é o estigma e o medo de serem descobertas. Neste país, percebemos uma diminuição recente desse estigma e uma abertura maior para buscar ajuda. Recomendamos evitar decisões apressadas que podem tornar mais difícil que pessoas com depressão recebam o tratamento apropriado", alerta.
BBCBrasil.com