quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Avião sai da pista e deixa mais de 140 mortos em aeroporto de Madri
Em São Paulo
Atualizado às 17h02
Um avião MD-82 da companhia aérea Spanair, com 175 passageiros a bordo, saiu da pista no Terminal 4 do aeroporto de Barajas, em Madri (Espanha), nesta quarta-feira (20). A aeronave havia feito um pouso de emergência logo após a decolagem e chegou a voar novamente por alguns metros antes do acidente. O porta-voz das equipes de emergência, Ervigio Corral, confirmou mais de 140 pessoas mortas e 28 pessoas retiradas com vida do avião e direcionadas aos hospitais.
No entanto, há divergências. A ministra do Desenvolvimento da Espanha, Magdalena Alvarez, responsável pela aviação do país, falou em 26 sobreviventes. Já o conselheiro de Presidência, Justiça e Interior da Comunidade de Madrid, Francisco Granados, assegurou ao "El País", que, ainda que os dados sejam provisórios, há 20 feridos nos hospitais da região.
Veja imagens do acidente
Os corpos de mais de 100 vítimas foram transferidos a um local próximo ao aeroporto, onde especialistas da polícia e legistas dão seguimento aos trabalhos de identificação. Uma equipe da Guarda Civil busca vítimas em um rio próximo ao local do acidente, onde parte da fuselagem do avião caiu.
A Spanair afirma que havia 175 pessoas a bordo da aeronave -- 164 passageiros adultos, duas crianças e nove tripulantes. Sete dos passageiros eram do vôo compartilhado LH 255, da Lufthansa, sendo quatro deles alemães, diz o "El País". O consulado sueco também confirmou dois cidadãos do país entre as vítimas e fonte chilenas declararam ao menos um passageiro dessa nacionalidade.
Os feridos estão sendo levados a distintos hospitais de Madri. Os hospitais estão dando alta a alguns pacientes para conseguir espaço para atender às vítimas do acidente.
O vôo teria saído com uma hora de atraso, possivelmente por problemas técnicos. Em nota, a Spanair diz que "lamenta confirmar que o vôo JK 5022 de Madri para Las Palmas de Gran Canarias se envolveu em um acidente em Madri às 14h45 (horário local) de hoje" e que "está fazendo o possível para assistir as autoridades espanholas nesse momento difícil. A Spanair fornecerá mais informações assim que possível".
O diretor comercial da Spanair, Sergio Allar, disse ao "El País" que não tem informações sobre o acidente e que "é responsabilidade da aviação civil fazer a investigação". A empresa diz que o avião, ex-Korean Air, passou por revisão completa em 24 de janeiro e foi usado pela primeira vez em 1993. Já o presidente da companhia aérea escandinava SAS, Mats Jansson, ressaltou que ainda não há respostas sobre as causas do acidente com o avião de sua filial espanhola. "Há muitas perguntas que merecem respostas. Mas, por enquanto, não há respostas", desconversou.
Para a ministra Magdalena Alvarez, a causa do acidente parece ter sido por "erro na decolagem".
O sindicato de pilotos SEPLA afirmou ao jornal espanhol que o comandante e o piloto auxiliar moravam em Palmas e estavam "perfeitamente qualificados e tinham muita experiência" no manejo do modelo acidentado.
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Segundo a "Agência Efe", as caixas-pretas do avião foram recuperadas e serão o principal elemento da investigação sobre o acidente mais grave já ocorrido na Espanha desde 1985. Um juiz de Madri comandará de maneira imediata a investigação do acidente e ordenará um relatório sobre o conteúdo das caixas-pretas da aeronave acidentada. Fontes jurídicas informaram à agência que o magistrado foi ao aeroporto, à frente de uma comissão judicial, para averiguar de perto informações sobre o número de vítimas.
Um funcionário do AENA (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea) contou ao "El País" que o avião estava todo partido e "cheio de corpo". Segundo outras testemunhas, o motor esquerdo da aeronave pegou fogo logo após deslizar na pista e supostamente colidir no final da via. De acordo com o jornal espanhol, 11 caminhões de bombeiros trabalharam para conter o fogo, que já foi extinto.
Ao todo, 230 pessoas da equipe de resgate, 170 policiais municipais, 70 bombeiros e cerca de 45 ambulâncias estão no local, além de quatro hospitais de campanha, informa o "El País".
O incêndio no local gerou uma grande coluna de fumaça. O aeroporto ficou fechado para pousos e decolagens, mas já foi reaberto.
Os familiares dos passageiros já começam a chegar ao aeroporto, onde uma sala foi montada para oferecer ajuda. A Spanair fretou um vôo a partir de Gran Canaria para os familiares das vítimas.
Nos últimos dez anos, 42 pessoas morreram em acidentes aéreos no país. O último acidente de grande proporções aconteceu em Bilbao em 19 de fevereiro de 1985, quando morreram 148 pessoas. O pior de todos aconteceu em 27 de março de 1977 no aeroporto de Los Rodeos, em Tenerife, onde o choque de aeronaves matou 583 pessoas.
* Com informações de "El País", "El Mundo" e das agências internacionais.
* do UOL Notícias
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Avião de pequeno porte cai na Rodovia dos Bandeirantes
Jundiaí, SP - Um avião cessna caiu na tarde de ontem no quilômetro 61 da Rodovia dos Bandeirantes, em Jundiaí (SP), após bater contra um poste de energia elétrica. O avião de pequeno porte era pilotado por George William César de Araripe Sucupira, 67 anos. O acidente ocorreu por volta das 13 horas, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
De acordo com a Polícia Rodoviária, o avião estaria a aproximadamente 500 metros do Aeroporto Estadual de Jundiaí Comandante Rolim Adolfo Amaro, no bairro Casa Branca. A polícia não soube informar a procedência do vôo, mas segundo informações preliminares o avião teria saído do Campo de Marte, em São Paulo. No aeroporto na capital a informação não foi confirmada.
As causas do acidente ainda serão investigadas, porém, de acordo com a Polícia Rodoviária, o piloto teria tentado arremeter o avião, sem sucesso. Sucupira foi socorrido pela unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo. Segundo informações do hospital, o piloto sofreu escoriações leves, ficou em observação e foi liberado por volta das 9 horas desta manhã.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/06/ult4469u16718.jhtm
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Ano de 2007 foi um dos mais seguros para voar em décadas
01/01/2008 - 17h03
Ano de 2007 foi um dos mais seguros para voar em décadas
GENEBRA (Reuters) - O ano de 2007 foi um dos mais seguros para voar em mais de quatro décadas, com apenas 136 acidentes graves registrados ao redor do mundo, informou nesta terça-feira a agência de registro de acidentes aéreos.
O grupo privado, que documenta acidentes em todo mundo, afirmou que 965 pessoas morreram no ano passado em acidentes envolvendo aeronaves grandes o suficiente para carregar ao menos seis passageiros mais a tripulação.
O número é 25 por cento menor do que o de 2006, e a menor taxa registrada desde 2004.
O número total de acidentes que causaram danos severos para as aeronaves, 136, foi o menor apurado desde 1963, o que fez de 2007 "um dos anos mais seguros desde a metade do último século" para a aviação civil, afirmou a agência, com base em Genebra, em seu comunicado.
O maior acidente do ano passado ocorreu em 17 de julho, envolvendo um airbus 320 da TAM em São Paulo, seguido pelo acidente de 5 de maio da Kenya Airlines.
Foram registrados 34 acidentes nos Estados Unidos, dez no Canadá, oito na República Democrática do Congo, cinco na Colômbia e cinco na Indonésia ao longo de 2006.
A agência não monitora acidentes menores ou eventos envolvendo helicópteros, jatos pequenos ou aeronaves militares.
(Reportagem de Laura MacInnis)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/01/01/ult27u64221.jhtm