terça-feira, 31 de março de 2015

Anac recomenda presença constante de dois tripulantes na cabine

31 MAR201519h26
atualizado às 19h26

Agência afirma que companhias aéreas brasileiras devem garantir que haja duas pessoas no cockpit durante todo o voo, sendo uma delas piloto.
Medida é anunciada na sequência do desastre com avião da Germanwings.
Na esteira da queda do voo 4U-9525 da Germanwings, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recomendou nesta terça-feira (31/03) às companhias aéreas brasileiras que mantenham sempre dois tripulantes na cabine.
As empresas devem "implementar procedimentos que assegurem a permanência de pelo menos duas pessoas autorizadas na cabine de comando, em todos os momentos do voo", disse a agência em nota. Ao menos uma das duas pessoas deve ser um piloto.
A Anac ressalta que a recomendação está em consonância com a de outras autoridades reguladoras de aviação civil no mundo, com base nas investigações sobre o voo 4U-9525, que caiu há uma semana. Segundo a Anac, a recomendação poderá ser revista em função de novas informações sobre o voo 4U-9525.
Gravações de áudio do cockpit do voo da Germanwings indicam que o copiloto Andreas Lubitz voluntariamente colocou o avião em rota de queda num momento em que o piloto havia se ausentado da cabine de comando.
O voo partiu de Barcelona com destino a Düsseldorf, com 144 passageiros e seis tripulantes a bordo. Um minuto depois de alcançar a velocidade de cruzeiro, ou seja, a velocidade ideal para o percurso, o avião perdeu altitude continuamente durante cerca de oito minutos.
LPF/anac/rtr/dpa

sábado, 28 de março de 2015

A320: crítica à 

 

 

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segundo promotores 

 

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atualizado às 18h43




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Nas manchetes de jornais em todo o mundo aparece a afirmação de que o copiloto do avião da Germanwings , Andreas Lubitz, sofria de depressão .


 Foto: Foto-Team-Mueller / Reuters
O copiloto do voo da Germanwings, Andreas Lubitz, em foto de arquivo tirada durante meia maratona em 2009. 12/09/2009
Foto: Foto-Team-Mueller / Reuters
O tablóide britânico Daily Mail , no entanto, foi mais além: "Piloto suicida tinha longo histórico de depressão – por que o deixaram voar?"
Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu nos momentos finais do voo 4U 9525. O que sabemos é que na terça-feira, o avião foi deliberadamente pilotado para uma colisão nos alpes franceses, matando 150 pessoas .
Na sexta-feira, os investigadores revelaram que atestados médicos rasgados foram encontrados na casa de Lubitz, inclusive um para o dia do acidente, que a Germanwings diz não ter recebido.
Um hospital alemão confirmou que ele havia recebido tratamento médico em março e no mês passado, mas negou que o problema em questão fosse depressão.


 Foto: Wolfgang Rattay / Reuters
Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu nos momentos finais do voo 4U 9525
Foto: Wolfgang Rattay / Reuters
A teoria de que uma doença mental teria afetado o copiloto ganhou espaço na mídia alemã, que cita documentos da autoridade nacional de aviação. Os documentos teriam dito que Lubitz sofreu um sério episódio depressivo durante seu treinamento para ser piloto em 2009.
No entanto, jornais britânicos que ligaram os problemas mentais de Lubitz a suas ações estão sendo acusados por especialistas e leitores de serem "simplistas demais".
'Tenho depressão e não quero matar pessoas' 
Três dos principais grupos ativistas de saúde mental da Inglaterra – Mind, Time to Change e Rethink Mental Illness – divulgaram um comunicado em conjunto condenando a "especulação difundida" a respeito da condição do copiloto, dizendo que as manchetes contribuem "para o estigma que já existe ao redor dos problemas de saúde mental".
"Todo mundo está tentando entender o que aconteceu neste acidente terrível com o avião, mas há um perigo real de que a correlação que está sendo feita entre depressão e este ato seja muito simplista e não tenha provas suficientes", disse Paul Farmer, diretor executivo do Mind, à BBC.
Saiba principais novidades sobre queda de avião na França
"A impressão que se dá é a de que as pessoas com depressão podem ser perigosas, e não há nenhuma prova disso. Há milhares de pessoas que trabalham em cargos estressantes e importantes que lutam contra a depressão e fazem seus trabalhos muito bem."
A hashtag #Timetochange (Tempo de mudar, em português), que critica a cobertura da imprensa, está entre os assuntos mais comentados do Twitter britânico. Personalidades pedem que o acidente não confunda pessoas deprimidas com "assassinos".
O escritor Matt Haig disse no Twitter que "A depressão pode fazer com que a pessoa machuque a si mesma. Mas nunca fez – em 15 anos intensos – com que eu ou qualquer pessoa que eu conheço quisesse machucar outras pessoas".
No Brasil, já começam a repercutir nas redes sociais as manchetes de portais de notícias afirmando que o copiloto "tinha depressão"
Especulação 
Promotores alemães afirmam que Lubitz escondeu detalhes de uma doença da empresa onde trabalhava, mas o tablóide alemão Bild diz que sua pesquisa sobre o passado de Andreas Lubitz sugere um histórico de depressão.
A Lufthansa, segundo o tablóide, teria afirmado que Lubitz interrompeu seu treinamento para ser piloto para receber tratamento médico. Fontes não nomeadas na empresa, citadas pelo tablóide, teriam afirmado que a interrupção foi causada por um problema psicológico.
No total, Lubitz teria feito tratamento psicológico durante um ano e meio durante o treinamento e diagnosticado, em 2009, com um "episódio depressivo severo".
A revista semanal Der Spiegel diz que investigadores teriam encontrado, no apartamento de Lubitz em Dusseldorf, provas de que ele sofria de um distúrbio psicológico. A revista, no entanto, afirma que não sabe exatamente que provas seriam estas.
Depressão poderia ter causado acidente? 
A depressão é uma doença séria, que afeta cada pessoa de maneira diferente. Indivíduos que sofrem de depressão podem atingir um estado tal de alienação que são capazes de tentar tirar as próprias vidas – mas a maioria das pessoas deprimidas não tentaria causar dano a ninguém além de si mesmas.
A psicóloga britânica Jennifer Wild, da Universidade de Oxford, disse ao jornal The Times que que o "pensamento irracional" por trás das ações de Lubitz na cabine podem ter sido motivados por depressão causada por algum episódio traumático recente. "Talvez nesse estado ele não tenha considerado as consequências de suas ações, ou talvez não se importasse por estar consumido pela ideia de pôr fim a sua vida", afirma.
Wild diz ainda que o uso de drogas ou um acesso extremo de raiva também poderia explicar tais ações.
No entanto, o registro da caixa preta do avião mostra o que seria a respiração calma de Lubitz enquanto supostamente apertava botões que levariam o avião à queda. Isso levou à especulação de que o copiloto poderia ser um psicopata. No entanto, Wild explica que psicopatas geralmente evitam infligir dano a si mesmos.
"Devemos ter cuidado para não fazer julgamentos apressados", disse o professor Simon Wessely, presidente do Royal College of Psychiatrists, na Grã-Bretanha. "Se realmente for comprovado que o piloto tinha um histórico de depressão, precisamos nos lembrar que milhões de pessoas também têm, incluindo pilotos que conduzem voos com total segurança até muitos anos depois de serem tratados."
"A depressão geralmente é tratável. A maior barreira para que as pessoas consigam ajuda é o estigma e o medo de serem descobertas. Neste país, percebemos uma diminuição recente desse estigma e uma abertura maior para buscar ajuda. Recomendamos evitar decisões apressadas que podem tornar mais difícil que pessoas com depressão recebam o tratamento apropriado", alerta.
BBCBrasil.com

sexta-feira, 27 de março de 2015

“Um dia todos saberão o meu nome", teria dito copiloto à ex-noiva

Andrea Lubitz se suicidou matando outras 149 pessoas a bordo do Airbus.
Ex-noiva diz que ele sempre dizia que um dia todos iam saber do nome dele.

Mariana Becker Seyne-les-Alpes, França
Andreas Lubitz, o jovem copiloto alemão que se suicidou matando outras 149 pessoas a bordo do Airbus da Germanwings, escondia problemas psicológicos, disse na sexta-feira (27) a promotoria alemã.
Na casa, Andreas Lubitz foram encontrados atestados médicos rasgados. Eles recomendavam o afastamento do trabalho, inclusive no dia da tragédia. A Germanwings garante que nunca recebeu um pedido de licença.
O Hospital Universitário de Düsseldorf confirmou que Andreas era paciente e entregou o prontuário dele à polícia. O tabloide alemão "Bild" informa que o copiloto teria terminado o noivado de sete anos.
Na França, o desafio dos investigadores passa pelo grande número de destroços e também pelas condições climáticas. Eles tentam encontrar o chip com as informaçoes da segunda caixa-preta do Airbus, aquela que registra os dados técnicos do voo.
Durante todo o dia, eles trouxeram das montanhas pedaços do avião e restos mortais das vítimas. Os moradores da pequena Seyne-les-Alpes estão abalados e se desdobram no apoio aos visitantes inesperados.
Um espanhol, que perdeu a ex-mulher, uma filha e uma neta na tragédia, se comove com a recepção dos franceses. Ele diz que todos são muito atenciosos, que ninguém o deixa pagar nada e que isso lhe dá a certeza de que é possivel pensar positivo. "As pessoas são muito boas", diz ele.
NOVA REVELAÇÃO
A ex-noiva de Andreas Lubitz afirmou que o copiloto sempre ameaçava: "Um dia todos saberão o meu nome". Ela disse que não entendia o que ele queria dizer, mas que agora fez sentido.
A declaração foi feita ao jornal alemão "Bild". A aeromoça identificada apenas como Maria W., de 26 anos, não quis mostrar o rosto nem dar o nome completo.
Ela falou sobre o relacionamento pessoal dos dois e disse que viajaram juntos de avião por cinco meses pela Europa no ano passado. Maria disse ainda que terminou com Andreas por causa dos problemas pessoais e do comportamento instável dele.


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quarta-feira, 25 de março de 2015

Queda de avião nos Alpes franceses deixa 150 mortos

25/03/2015 00:50:

AFP

Cento e cinquenta pessoas morreram nesta terça-feira na queda de um Airbus A320 da companhia de baixo custo Germanwings, pertencente à alemã Lufthansa, nos Alpes franceses, na pior tragédia aérea do país nos últimos 30 anos.

Uma das caixas-pretas da aeronave já foi encontrada e enviada para análise.

O A320 da Germanwings voava entre Barcelona e Düsseldorf, com 144 passageiros e seis tripulantes. O aparelho caiu entre Digne e Barcelonnette, em um vale escarpado do maciço de La Blanche, cerca de 1.500 metros acima do nível do mar.

"Até o momento, não há sinais de que alguém tenha sobrevivido ao acidente", declarou em Seyne-les-Alpes o general David Galtier, da Gendarmeria regional. "Os corpos estão destroçados e nenhum pedaço é maior que uma pequena mala".

A maioria dos passageiros era alemã e espanhola, mas também havia três mexicanos, dois colombianos, dois argentinos, dois australianos, um belga e um dinamarquês, segundo funcionários dos respectivos países.

Tóquio informou que na lista de passageiros constavam os nomes de dois japoneses residentes em Dusseldorf, e Londres revelou a possível presença de cidadãos britânicos no voo.

A imprensa do Marrocos noticiou que um casal do país está entre as vítimas.

Segundo a Germanwings, 67 alemães viajavam no aparelho, entre eles dois bebês e 16 adolescentes que retornavam de um intercâmbio escolar com estudantes espanhóis.

Entre as vítimas há dois cantores de ópera: o baixo barítono Oleg Bryjak, de 54 anos, e a contralto Maria Radner, 33, que regressavam a Düsseldorf após cantar a ópera de Richard Wagner "Siegfried" no Gran Teatre del Liceu de Barcelona.

A Espanha decretou três dias de luto oficial.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o chefe de Governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciaram que viajarão na quarta-feira ao local do acidente. Lá, ambos se reúnem com Hollande.

"É dilacerante, porque, aparentemente, significa a perda de muitas crianças", reagiu o presidente americano, Barack Obama, que enviou seus pêsames aos governos alemão e espanhol.

"Nossos pensamentos e orações estão com nossos amigos na Europa, especialmente com os povos de Alemanha e Espanha, após este terrível acidente", declarou Obama.

Um grupo de 30 gendarmes e um pelotão de montanha deve chegar na manhã desta quarta-feira aos destroços do aparelho, em uma zona escarpada e de difícil acesso do maciço de La Blanche, cerca de 1.500 metros acima do nível do mar.

"O grupo de 65 gendarmes partiu durante a noite para chegar ao local por terra e vai pernoitar lá", informou o tenente-coronel Jean-Marc Ménichini. Outros cinco policiais já estão no local para resguardar os destroços do avião.

No total, a operação envolve 300 bombeiros e outros 300 gendarmes, dez helicópteros e um avião militar.

"Uma das dificuldades que temos é o acesso ao local do desastre, particularmente hostil, (que estará) em breve sob neve e chuva", indicou o general Galtier. "É um lugar muito inacessível que só pode ser alcançado de helicóptero, ou a pé".

Segundo um investigador, entre os milhares de fragmentos do avião "é possível identificar apenas o trem de pouso", o que indica que o aparelho bateu diretamente contra a montanha.

"Neste estágio, nenhuma hipótese pode ser descartada para explicar o acidente", declarou na Assembleia Nacional o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, de origem catalã, que suspendeu por 24 horas sua participação na campanha para as eleições de domingo.

Uma investigação judicial já foi aberta pelo Escritório de Investigação e Análise francês (BEA).

"Não sabemos os motivos desse acidente (...) Estamos fazendo todo o possível para viajar para o local dos fatos, entender o que aconteceu e poder acolher as famílias das vítimas nas melhores condições", garantiu o premiê francês.

Em entrevista coletiva no aeroporto de Barcelona, a vice-presidente para a Europa do grupo Lufthansa, Heike Birlenbach, disse se "tratar de um acidente, e qualquer outra coisa seria especulação".

O grupo Airbus também declarou "não ter nenhuma informação" até agora sobre as circunstâncias do acidente.

As investigações devem avançar rapidamente, já que "uma caixa-preta da aeronave foi encontrada e será encaminhada para os serviços competentes", anunciou o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve.

Sem contato com a tripulação da aeronave e nenhum sinal de radar, a Direção de Aviação Civil francesa (DGAC) declarou o voo em perigo às 9h30 GMT (6h30 no horário de Brasília), perto da pequena cidade de Barcelonnette.

A tripulação do avião não chegou a emitir um sinal de emergência, segundo a DGCA.

A queda do avião durou cerca de oito minutos, relatou a Germanwings, acrescentando que "o piloto tinha mais de dez anos de experiência e 6.000 horas de voos".

Uma testemunha que esquiava perto do local do acidente contou a uma emissora de televisão francesa que ouviu "um grande barulho".

Com capacidade para transportar de 150 a 180 pessoas, o A320 acidentado foi entregue à Lufthansa "em 1991" e passou por uma ampla revisão "no verão de 2013", assegurou Thomas Winkelmann, um dos diretores da empresa em Colônia, no oeste da Alemanha.

A Germanwings comunicou na noite desta terça-feira a anulação de certos voos porque alguns tripulantes decidiram não embarcar após o incidente.

Este desastre é o primeiro na França desde a queda de um Concorde da Air France, que causou 113 mortes (100 passageiros, nove membros da tripulação e quatro mortos no chão), em 25 de julho de 2000, pouco depois de decolar do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle.

Também é o mais grave no país em mais de 30 anos, após a queda de um DC-9 da empresa Inex Adria em uma montanha da Córsega, que deixou 180 mortos.

O pior desastre aéreo na França aconteceu em 3 de março de 1974, quando um DC-10 da Turkish Airlines caiu ao norte de Paris, causando 346 vítimas fatais.

terça-feira, 24 de março de 2015

Avião com 148 pessoas cai na França

Airbus A320 ia de Barcelona para Duesseldorf.
Aeronave levava 142 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes.

Do G1, em São Paulo
Imagem postada noperfil do Twitter do site Flightradar mostra a última localização do Airbus A320, nesta terça-feira (24) (Foto: Reprodução/Twitter Flightradar24)Imagem postada noperfil do Twitter do site Flightradar mostra a última localização do Airbus A320, nesta terça-feira (24) (Foto: Reprodução/Twitter Flightradar24)
Um avião Airbus da companhia Germanwings, empresa da Lufthansa, caiu no sul da França nesta terça-feira (24). A aeronave ia de Barcelona, na Espanha, para Duesseldorf, na Alemanha, segundo autoridades aéreas. O voo 4U9525 viajava com 142 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes.
O QUE SE SABE ATÉ AGORA:
- Um avião Airbus A320, da companhia Germanwings, caiu na manhã desta terça-feira (24), no sul da França;
- A aeronave levava 142 passageiros, 2 pilotos e 4 tripulantes;
- O voo 4U9525 fazia a rota Barcelona, na Espanha, a Düsseldorf, na Alemanha;
- A aeronave desapareceu dos radares por volta das 11h locais (7h de Brasília) nos Alpes franceses;
- Destroços foram localizados em uma região de 2 mil metros de altitude;
- Um pedido de socorro foi feito às 10h47, quando a aeronave estava a 5 mil pés em uma "situação anormal", segundo o secretário de transportes francês.
O ministro do interior francês disse que destroços foram localizados em uma região de 2 mil metros de altitude, segundo a agência Associated Press. O jornal francês "Le Monde" informa que 80 bombeiros e 200 policiais estão a caminho do local.
O presidente francês, François Hollande, disse que pelas características do acidente provavelmente não há sobreviventes. “Havia 148 pessoas a bordo e as condições do acidente, que ainda precisam ser determinadas com precisão, sugerem que não haveria sobreviventes”, disse o presidente. Em seu perfil do Twitter, Hollande expressou "solidariedade às famílias das vítimas" e disse que a queda do avião é uma "tragédia".
O Secretário de Estado dos Transportes francês, Alain Vidal, disse que “não há sobreviventes”, segundo o jornal “Le Monde”. “Houve um pedido de socorro registrado às 10h47. Esse sinal de socorro mostrou que a aeronave estava a 5 mil pés, em uma situação anormal”, disse Vidal, que completou que o acidente ocorreu pouco após este sinal.
Airbus A 320, da companhia alemã Germanwings, no aeroporto de Berlim, na Alemanha, em março de 2014 (Foto: Jan Seba/Reuters/Arquivo)Airbus A 320, da companhia alemã Germanwings, no aeroporto de Berlim, na Alemanha, em março de 2014 (Foto: Jan Seba/Reuters/Arquivo)
A Germawings disse em seu perfil do Twitter que soube pela imprensa dos relatos de que um avião da companhia havia se envolvido em um acidente, mas disse não ter informações definitivas sobre o ocorrido.
Carsten Spohr, presidente da Lufthansa, postou uma mensagem em seu perfil do Twitter, dizendo: "Não sabemos ainda o que aconteceu com o voo 4U9525. Meus profundos sentimentos para os familiares e amigos de nossos passageiros e tripulantes. Se nossos medos forem confirmados, será um dia obscuro para a Lufthansa. Esperamos encontrar sobreviventes."
Segundo o jornal francês "Le Monde", a aeronave desapareceu dos radares por volta das 11h locais (7h de Brasília).
Segundo o site que monitora o sistema aéreo Flightradar, o avião decolou 9h de Barcelona, horário local (5h de Brasília).
De acordo com o site da Airbus, a capacidade máxima da aeronave é de 180 passageiros. A empresa disse em sua página no Facebook que está ciente dos relatos da queda de um avião fabricado pela companhia e informou que todos os seus esforços foram direcionados para avaliar a situação. Segundo o jornal francês “Le Figaro”, o Airbus A320 que caiu estava em uso há 24 anos.
O maior sindicato de controladores aéreos da França, o SNCTA, anunciou a suspensão de sua convocação de greve para os dias 25, 26 e 27 de março. “Nessas circunstâncias dramáticas e considerando a emoção que esse acidente levanta, especialmente entre os controladores aéreos, o sindicato decidiu suspender o seu aviso de greve”, informou em seu site.
Arte - Avião com 148 pessoas cai no Sul da França (Foto: Arte/G1)

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