“Um dia todos saberão o meu nome", teria dito copiloto à ex-noiva
Andrea Lubitz se suicidou matando outras 149 pessoas a bordo do Airbus.
Ex-noiva diz que ele sempre dizia que um dia todos iam saber do nome dele.
Na casa, Andreas Lubitz foram encontrados atestados médicos rasgados. Eles recomendavam o afastamento do trabalho, inclusive no dia da tragédia. A Germanwings garante que nunca recebeu um pedido de licença.
O Hospital Universitário de Düsseldorf confirmou que Andreas era paciente e entregou o prontuário dele à polícia. O tabloide alemão "Bild" informa que o copiloto teria terminado o noivado de sete anos.
Na França, o desafio dos investigadores passa pelo grande número de destroços e também pelas condições climáticas. Eles tentam encontrar o chip com as informaçoes da segunda caixa-preta do Airbus, aquela que registra os dados técnicos do voo.
Durante todo o dia, eles trouxeram das montanhas pedaços do avião e restos mortais das vítimas. Os moradores da pequena Seyne-les-Alpes estão abalados e se desdobram no apoio aos visitantes inesperados.
Um espanhol, que perdeu a ex-mulher, uma filha e uma neta na tragédia, se comove com a recepção dos franceses. Ele diz que todos são muito atenciosos, que ninguém o deixa pagar nada e que isso lhe dá a certeza de que é possivel pensar positivo. "As pessoas são muito boas", diz ele.
NOVA REVELAÇÃO
A ex-noiva de Andreas Lubitz afirmou que o copiloto sempre ameaçava: "Um dia todos saberão o meu nome". Ela disse que não entendia o que ele queria dizer, mas que agora fez sentido.
A declaração foi feita ao jornal alemão "Bild". A aeromoça identificada apenas como Maria W., de 26 anos, não quis mostrar o rosto nem dar o nome completo.
Ela falou sobre o relacionamento pessoal dos dois e disse que viajaram juntos de avião por cinco meses pela Europa no ano passado. Maria disse ainda que terminou com Andreas por causa dos problemas pessoais e do comportamento instável dele.
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