sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Airbus-A320 que explodiu em Congonhas teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente

* O Airbus-A320 que explodiu em Congonhas em 17 de julho teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente, foi levado à manutenção pela TAM e liberado para voar quatro horas antes de escapar da pista e bater em um prédio.

O mesmo avião teve também, em 12 de julho, um problema com o ponto morto das turbinas, cuja falha é central na investigação do acidente.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* O último diálogo da tragédia - 'Não dá, não dá. Ai, meu Deus'

Os instantes decisivos da conversa entre os pilotos do vôo JJ-3054, cuja transcrição foi divulgada na CPI do Apagão Aaéreo, revelam a tentativa desesperada de frear o Airbus A-320 da TAM.

O brigadeiro Jorge Kersul, que investiga o acidente, confirmou que uma das manetes, alavancas que controlam a velocidade das turbinas, estava na posição de acelerar ao tocar o solo.

Com o reversor da turbina direita travado, os pilotos recorreram aos spoilers (freios aerodinâmicos), que não funcionaram.

"Desacelera, desacelera", disse um dos pilotos.

"Não dá, não dá", responde o outro. Segundo Kersul, pode ter havido erro de leitura no computador.

A análise inicial da caixa-preta deixou mais dúvidas do que certezas, e os especialistas afirmam que conclusões sobre as causas da tragédia são prematuras.

(O Globo - Sinopse Radiobrás - 02-08-07)

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