sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Norma inválida entregue, pela Anac, à Justiça Federal pode ter contribuido para a ocorrência do acidente com o avião da TAM


Depoimento da diretora da Anac Denise Abreu na CPI do Apagão Aéreo só piorou sua situação


* Acuada pela acusação de que teria enganado uma desembargadora com um documento sem validade técnica sobre as condições de Congonhas, acabou desmentida pela assessoria legislativa da Câmara.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Em depoimento ontem à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, Denise Abreu, diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), fez apelos emocionais e apresentou novas explicações para tentar convencer os deputados de que não tem responsabilidade pela norma de segurança inválida que foi apresentada à Justiça Federal e que poderia ter evitado o acidente do avião da TAM de 17 de julho, mas caiu em contradição.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, Denise Abreu, diretora da Anac, cai em contradição ao tentar se eximir da responsabilidade pela entrega de norma inválida à Justiça Federal.



A não entrega do documento inválido, poderia ter evitado o acidente do avião da TAM.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Moradores da região vizinha ao aeroporto vivem com medo de novos acidentes

* Um mês após a tragédia com o Airbus da TAM que explodiu em Congonhas (SP) e deixou 199 mortos, o governo reduziu o número de vôos no aeroporto, mas as companhias aéreas resistem às mudanças e ainda não entregaram o desenho das novas rotas. Moradores da região vizinha ao aeroporto vivem com medo de novos acidentes. As obras no terminal de Guarulhos começam segunda-feira, mas outras promessas do governo para combater a crise estão à espera de verbas. Um homem que perdeu a mulher e o filho de um ano e oito meses resume a sua vida, desde então: "Imagine o vazio". (O Globo – Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A TAM anunciou que irá instalar um novo alerta nas cabines de suas aeronaves Airbus para reduzir a possibilidade de erro dos pilotos

* A TAM anunciou ontem, 28 dias depois do acidente do vôo 3054 em Congonhas, que irá instalar um novo alerta nas cabines de suas aeronaves Airbus para reduzir a possibilidade de erro dos pilotos no manuseio dos manetes de controle das turbinas na hora do pouso.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

domingo, 12 de agosto de 2007

Dados da caixa-preta: descida do avião da TAM nos últimos sete segundos antes de tocar o solo foi atípica e pode ter sido derminante na tragédia

* Análise dos dados da caixa-preta mostra que descida do avião da TAM nos últimos sete segundos antes de tocar o solo em Congonhas foi atípica e pode ter sido determinante na tragédia.

Especialista não descarta efeito da pista curta.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Pilotos Kleyber Lima e Henrique Stephanini di Sacco acionaram corretamente os manetes que aceleram as turbinas no pouso anterior, em Porto Alegre

* A caixa-preta de dados do Airbus-A320 acidentado em Congonhas revela que os pilotos Kleyber Lima e Henrique Stephanini di Sacco acionaram corretamente os manetes que aceleram as turbinas no pouso anterior, em Porto Alegre.

No pouso da tragédia, o gravador registra que o manete da turbina direita (que tinha o reversor inoperante e pinado) não se movimentou nem sequer um grau, permanecendo em ponto de alta aceleração.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Brigadeiro José Carlos Pereira: O acidente com o vôo 3054 da TAM resultou de vários fatores encadeados, a começar por um erro de projeto do Airbus-A320

* Ex-chefe da Infraero vê erros da Airbus e da TAM
Para o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, o acidente com o vôo 3054 da TAM que matou 199 pessoas no dia 17 de março foi resultado de vários fatores encadeados, a começar por um erro de projeto do Airbus-A320.

"Quando você tem um erro de projeto que induz a um erro de piloto e soma a isso um problema de manutenção, tudo fica exatamente como o diabo gosta", disse Pereira à Folha ontem, na véspera de transmitir seu cargo para o engenheiro Sérgio Gaudenzi.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 06/08/2007)

sábado, 4 de agosto de 2007

Airbus da tragédia fez 27 vôos com reversor travado

* Um documento enviado pela Airbus a todos os clientes, gerado a partir dos dados das caixas-pretas do jato da TAM que caiu em Congonhas, confirma que um dos manetes de potência do A320 ficou em posição de aceleração no pouso.

Mas a fabricante sustenta que não houve falhas na aeronave, sugerindo que a culpa foi mesmo do piloto.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Airbus da tragédia fez 27 vôos com reversor travado

O Airbus A-320 da TAM que explodiu dia 17 de julho em São Paulo fez pelo menos 27 pousos em 14 aeroportos com um reversor travado, antes de não conseguir frear na pista de Congonhas.

Os registros das inspeções de rotina no Airbus, enviados à CPI do Apagão Aéreo, mostram que cinco desses pousos foram no aeroporto paulista.

O A-320 pousou duas vezes em Congonhas no dia da tragédia, uma delas também com pista molhada.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* Software do Airbus da TAM sob suspeita

Falha em software (programa) do computador de bordo do Airbus A-320 da TAM pode ter sido decisiva para a tragédia que matou 199 pessoas, no maior acidente da aviação civil brasileira.

Investigadores que estudam as causas do desastre afirmaram ao Correio que, além de ignorar o comando de freios, o programa teria registrado que um dos manetes (alavancas de aceleração) não estava na posição idle (marcha lenta).

Com isso, o computador não percebeu que o avião estava pousando e, ao invés de acionar o sistema de frenagem, ganhou velocidade.

Um especialista britânico em A-320, que concordou em falar ao Correio sob a condição de anonimato, reforça a suspeita de que os pilotos foram induzidos a erro.

"Se o A-320 da TAM tivesse a nova versão do software, o alerta 'Retroceda!' prosseguiria continuamente até que ambas as alavancas tivessem sido retornadas para idle", afirma.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Airbus-A320 que explodiu em Congonhas teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente

* O Airbus-A320 que explodiu em Congonhas em 17 de julho teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente, foi levado à manutenção pela TAM e liberado para voar quatro horas antes de escapar da pista e bater em um prédio.

O mesmo avião teve também, em 12 de julho, um problema com o ponto morto das turbinas, cuja falha é central na investigação do acidente.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* O último diálogo da tragédia - 'Não dá, não dá. Ai, meu Deus'

Os instantes decisivos da conversa entre os pilotos do vôo JJ-3054, cuja transcrição foi divulgada na CPI do Apagão Aaéreo, revelam a tentativa desesperada de frear o Airbus A-320 da TAM.

O brigadeiro Jorge Kersul, que investiga o acidente, confirmou que uma das manetes, alavancas que controlam a velocidade das turbinas, estava na posição de acelerar ao tocar o solo.

Com o reversor da turbina direita travado, os pilotos recorreram aos spoilers (freios aerodinâmicos), que não funcionaram.

"Desacelera, desacelera", disse um dos pilotos.

"Não dá, não dá", responde o outro. Segundo Kersul, pode ter havido erro de leitura no computador.

A análise inicial da caixa-preta deixou mais dúvidas do que certezas, e os especialistas afirmam que conclusões sobre as causas da tragédia são prematuras.

(O Globo - Sinopse Radiobrás - 02-08-07)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Teoria da multicausalidade: Concorrência de uma série de falhas resultou no maior desastre aéreo do Brasil

Num enfoque sistêmico, os acidentes de trânsito, envolvendo veículos de qualquer natureza, resultam sempre, da concorrência de mútiplas causas, dependentes:

do veículo:

da via e

do homem.

Se focalizarmos o acidente através de uma perspectiva ecológica, ou seja, mediante a utilização da metodologia sistêmico-ecológica-cibernética, por nós proposta, necessitamos inclui as condições ambientais, também em sua dimensão sistêmica (ambiente físico, biológico, tecnológico social), em que se insere a tríade acima mencionada.

Esta visão commporta, ainda, a enumeração e descrição de múltiplos faltores ambientais, sobretudo a ampliação do ambiente social, melhor dito (ambiente socio-econônomico-político-cultural) que, sem dúvida, têm implicação na gênese do acidente com o Airbus da TAM, principalmente os de caráter administrativo, público de privado.


Vejamos, a seguir, o notciário de hoje, em que são enumeradas possíveis causas ou fatores concorrentes para o maior acidente aéreo do país:


* A transcrição das conversas entre os pilotos do Airbus da TAM que explodiu ao sair da pista em Congonhas mostra que não uma, mas uma série de falhas pode ter levado ao maior desastre aéreo do Brasil.

De acordo com a caixa-preta, cujos dados foram reproduzidos na CPI do Apagão Aéreo, o primeiro sinal de problema no Airbus detectado pelos pilotos foi o não funcionamento do freio aerodinâmico assim que houve o toque na pista.

Segundo a Aeronáutica, um dos manetes de potência também estava na posição incorreta durante o pouso, mas os envolvidos na investigação evitam considerar esse erro como o único fator que conduziu à tragédia.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Falha ocorreu 2 segundos antes do pouso

A caixa-preta do Airbus da TAM que explodiu em Congonhas mostra que a falha central no acidente ocorreu apenas dois segundos antes de o avião tocar no solo.

Foi o momento em que o Airbus acelerou, em vez de frear.

A transcrição da gravação da cabine do vôo, divulgada pela CPI do Apagão Aéreo, mostra que os pilotos acionaram os manetes na hora certa, tentando desacelerar os motores, mas o avião acelerou.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)
* Caixas-pretas mantêm dúvidas sobre tragédia
As informações das caixas-pretas do Airbus da tragédia de Congonhas são insuficientes para concluir que o acidente foi provocado por erro dos pilotos. Um manete de controle das turbinas estava na posição errada, conforme antecipou o Estado no início das investigações. Mas é possível que a falha tenha ocorrido porque os computadores de bordo comandavam a operação e não permitiram o uso dos freios manuais. Em relato aos integrantes da CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o chefe do Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, brigadeiro Jorge Kersul Filho, apontou a hipótese de que o piloto tenha colocado o manete na posição correta, de ponto morto, porém uma falha dos computadores tenha mantido a alavanca na posição de aceleração. A CPI divulgou a transcrição dos últimos 30 minutos de diálogos travados na cabine do avião. Já na pista, o co-piloto pediu ao piloto que desacelerasse.

"Não consigo, não consigo. Oh, meu Deus.

Oh, meu Deus", foi a resposta.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Erros fatais

Dados de caixa-preta revelam o desespero dos pilotos do vôo 3054 para tentar frear o Airbus da TAM. Mas não permitem apontar um único culpado pela tragédia que matou 199 pessoas, no maior desastre da aviação civil brasileira.

Na verdade, evidenciam uma sucessão de falhas: um dos reversos do avião travado, spoilers (freios aerodinâmicos que ficam nas asas) inoperantes, manete em posição acelerada (em vez de ponto morto), freios que não obedeciam, pista molhada, escorregadia e sem área de escape.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Caixa-preta indica que houve falha humana na tentativa de pouso em Congonhas

* Caixa-preta indica erro do piloto

Dados da caixa-preta do Airbus-A320 da TAM indicam que houve falha humana na tentativa de pouso no último dia 17 em Congonhas, quando 199 pessoas morreram.

Segundo os dados da caixa-preta que a Folha obteve, erros teriam ocorrido na operação de um dos manetes (as alavancas de controle das turbinas), colocado em posição incorreta antes do pouso e no momento da aterrissagem.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Caixa-preta do Airbus revela filme de terror

Relatos feitos pelas autoridades da Aeronáutica que tiveram acesso às gravações das conversas na cabine do avião da TAM são de terror entre os tripulantes.

Nas gravações, que serão ouvidas hoje em sessão secreta da CPI do Apagão Aéreo, há também os gritos de desespero dos passageiros nos segundos que antecederam a explosão do avião.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* Livro de ocorrências revela que pelo menos 11 comandantes de aviões reclamaram da pista escorregadia em Congonhas pouco antes do desastre com o Airbus da TAM.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)