quinta-feira, 29 de novembro de 2007

TRF nega pedido e pilotos do Legacy não serão ouvidos nos EUA

Os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino não serão interrogados nos Estados Unidos. A 3ª Turma do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) negou nesta quarta-feira (28/11) o pedido de habeas corpus do advogado Theo Dias. Conforme informações de O Estado de S. Paulo , o desembargador Cândido Ribeiro esclareceu que em 5 de dezembro de 2006 a mesma turma julgadora concedeu o pedido de devolução dos passaportes dos pilotos, mas com a condição de comparecerem a todos os eventos do processo sobre o choque no país.


Quinta-feira, 29 de novembro de 2007

http://ultimainstancia.uol.com.br/clipping/ler_noticia.php?idNoticia=44952

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Depois de dois dias sob os escombros, cão vira-lata é encontrado sem ferimento

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REDAÇÃO
O vira-lata Tobby, um dos três cães que viviam na casa atingida por avião no domingo, é resgatado dois dias depois, sem ferimentos

O vira-lata Tobby, um dos três cães que viviam na casa atingida por avião no domingo, é resgatado dois dias depois, sem ferimentos


DA REPORTAGEM LOCAL

Após quase dois dias embaixo dos escombros, Tobby, vira-lata da família que teve a casa atingida pelo Learjet no domingo, foi achado sem ferimentos. Ele estava amarrado ao pé da cama em uma parte do imóvel que não foi destruída.
Tobby, apesar de ser de Cristina Simões Silva -que morava na casa dos fundos do terreno atingido pelo avião-, era o predileto de Cláudia Fernandes, 16, que teve 30% do corpo queimado e está internada no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Ela ainda corre risco de morte.
Tobby é um dos três cães que viviam no número 118 da rua Bernardino de Sena. Dois foram resgatados no domingo. Um deles, Tom, está com um veterinário. A outra era Preta, que pertencia a Cláudia e está num pet shop com Tobby.
Ontem os cães receberam a visita de Cristina e das irmãs Beatriz e Adriana, além de Rosa Maria, mãe das meninas. "É a primeira vez que elas [as filhas] saem do hotel [para onde foram levados familiares e moradores]", afirma Rosa Maria. "Acho que é bom para elas sairem um pouco de lá."
Um psicólogo dará assessoria às tias de Cláudia para decidir como contar que os pais dela morreram no acidente. Segundo as tias, ela descreve a tragédia, mas pensa que só ela e a amiga, Laís, também sobrevivente, foram atingidas.
Ontem, Rosa Maria Simões, tia paterna de Cláudia, disse que tem interesse em ter a guarda da sobrinha, a quem disse ser muito apegada. "Podemos dividir a guarda dela", disse Rosa Maria, referindo-se às outras tias de Cláudia.
Valdislene Gabriel de Matos, tia pelo lado materno, já contratou advogado para tentar ficar com Cláudia. Ela, que tem três filhos e cria a filha de outra irmã que morreu há seis anos, ainda não conversou com João (tio paterno) sobre a possibilidade de um acordo.
Valdislene e outros parentes também cogitam a possibilidade de processar a Reali Táxi Aéreo. "Queremos algo para a criação da Claudinha. Ela vai precisar de fisioterapia, remédio e outras coisas. Mas ainda vamos ver com o advogado o que fazer", diz o primo Sergio Ricardo de Souza Silva.
Ontem à tarde ainda foi retirado um peixe Betta da edícula da casa. Ele foi encontrado pela família de Rosa Maria, que visitou o local pela primeira vez após o acidente. O peixe estava em um local próximo de onde estava o vira-lata.
A rua Bernardino de Sena, interditada desde o domingo, foi liberada para o tráfego ontem. (RAFAEL TARGINO, LUISA ALCANTARA E SILVA E DANIEL BERGAMASCO)


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Índice

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0711200718.htm

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Piloto da TAM faz manobra brusca para evitar colisão

05/11/2007 - 16h53

Fabiana Marchezi
de São Paulo

O piloto de um Airbus da TAM que seguia de Palmas, no Tocantins, para Brasília, no Distrito Federal, teve de fazer uma manobra brusca hoje para desviar de uma outra aeronave em rota de colisão. Os 100 passageiros do avião tomaram um susto e, em seguida, foram informados pelo comandante que a manobra teve de ser feita para evitar um choque com uma aeronave não identificada. Os passageiros ficaram tensos e alguns se sentiram mal.

O incidente aconteceu cerca de 30 minutos após a decolagem, às 5h16. Segundo a assessoria da TAM, o procedimento teria sido realizado depois de um alerta emitido pelo sistema da aeronave usado para evitar colisões. Além do incidente, o avião arremeteu na primeira tentativa de pouso sem motivo confirmado. Contudo, o Airbus pousou normalmente na segunda tentativa, no Aeroporto de Brasília.

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/11/05/ult4469u13270.jhtm

domingo, 4 de novembro de 2007

Avião cai na zona norte de SP e mata ao menos seis pessoas

04/11/2007 - 15h12

Da Redação
Em São Paulo

Atualizado às 18h14

Um avião de pequeno porte Learjet caiu na região norte de São Paulo, após decolar do Campo de Marte. O Corpo de Bombeiros chegou a confirmar a morte de sete pessoas, mas corrigiu a informação e agora fala em seis, já que o mesmo corpo foi contado duas vezes. Não há confirmação se são todos passageiros ou moradores da região, pois o avião atingiu residências na rua Bernadirno de Sena, próximo à avenida Casa Verde.

JATO MODELO LEARJET 35 CAI EM SP
Rogerio Cassimiro / Folha Imagem
Na imagem, homem do Corpo de Bombeiros trabalha próximo à cauda do jato Learjet, prefixo PT-OVC...
Reprodução Maplink
...que caiu sobre área residencial, na rua Bernardino de Sena, no bairro da Casa Verde, zona norte de São Paulo




Segundo a Infraero, a aeronave decolou às 14h11 e ia para o Rio de Janeiro. Não se sabe o número de ocupantes, mas o modelo Learjet 35 tem capacidade para oito passageiros e dois pilotos.

A Secretaria de Segurança Pública confirma o resgate de duas pessoas, sendo uma delas uma criança. Ambas foram levadas ao Hospital do Mandaqui.

O prefixo do avião é PT-OVC e pertencia à empresa de táxi aéreo Reali. Ainda não se sabe a causa do acidente.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou a avenida da Casa Verde entre as ruas Maria Curupaiti e Valdemar Martins, a av. Sóror Angélica entre Altino Antunes e Casa Verde, a r. Bernardino de Sena em toda sua extensão, a r. Maria Curupaiti entre a av. Casa Verde e Leão XIII. A alternativa de saída é a própria rua Leão XIII e Maria Curupaiti no sentido centro.

Testemunhas

Em depoimento à Globo News, Jefferson Griti, que trabalha em um restaurante da região, relata que escutou um barulho muito forte e reparou que a aeronave estava com baixa altitude. Logo em seguida, ainda segundo o rapaz, o avião perdeu o controle, rodopiou e caiu "de bico", levantando uma bola de fogo.

Griti disse que a aeronave atingiu a cozinha da casa de uma ex-colega de trabalho e que os moradores conseguiram fugir a tempo.

Segundo a Agência Estado, Fernando Simões, de 21 anos, um dos moradores da casa, tinha saído para ir ao supermercado e quando voltou viu a casa destruída pela queda do avião. Na residência moravam sua mãe, avô, tios, primos e primas. Na hora da queda, quatro adultos e um bebê estavam na casa.

Ainda segundo a Agência Estado, um vizinho afirma que o avião não explodiu no momento da queda. Foram ouvidas 3 explosões após o impacto com a casa.


http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/11/04/ult23u689.jhtm

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Três helicópteros caem em São Paulo em cerca de duas horas

01/11/2007 - 17h07

Da Folha
Almeida Rocha/Folha Imagem



Três helicópteros caíram na tarde desta quinta-feira no Estado de São Paulo. O último caso ocorreu às 16h, às margens da rodovia SP-322, em Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo).

Segundo a Polícia Militar, a aeronave pegou fogo, deixando três pessoas com ferimentos leves. A aeronave havia saído de um heliponto ao lado do Novo Shopping, voou por poucos minutos e caiu, no bairro Manoel Pena.

A aeronave pertence à empresa ABC Helicópteros, que informou que a causa do acidente será investigada. A Aeronáutica determinou o isolamento da área para a investigação do acidente. Os nomes das vítimas não foram divulgados.

Cerca de duas horas antes, outro helicóptero caiu em Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), no bairro de Taiçupeba. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 14h10.

Duas pessoas que estavam na aeronave foram socorridas pela Polícia Militar antes da chegada dos bombeiros. Também não há confirmação sobre os nomes ou estado de saúde das vítimas.

Pouco antes, às 13h50, outra aeronave --modelo Robinson 44-- que tinha quatro ocupantes também caiu. Duas delas morreram e outras duas foram encaminhadas ao hospital Albert Einstein, na zona oeste de São Paulo, e permanecem na UTI em estado grave.

Os nomes das vítimas ainda não foram divulgados. A queda ocorreu em um terreno baldio na avenida Marginal do Ribeirão, próximo ao Rodoanel, no Parque Jandaia. A aeronave, prefixo PT-YMF, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), estava sem seguro e não poderia estar voando.

Avião

Ontem, um avião Tucano da FAB (Força Aérea Brasileira) caiu em Pirassununga (213 km a norte de São Paulo). Ninguém ficou ferido. De acordo com a Aeronáutica, o avião teve problemas e os pilotos foram obrigados a se ejetar da aeronave. O capitão-aviador Luís Henrique Velasco Braga e o segundo sargento André Ricardo Moreira foram resgatados com consciência, passaram por exames --padrão em casos de ejeção, segundo a FAB-- e permanecem em observação.

Com Folha Ribeirão

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u341870.shtml

domingo, 16 de setembro de 2007

Acidente aéreo mata 88 pessoas na Tailândia; 50 são estrangeiros

O avião da One-Two-Go Airlines deslizou durante a aterrissagem e bateu contra árvores e um muro.

Segundo o Itamaraty, não há informações de brasileiros.


16/09/2007 - 20h18

Tailândia identifica 50 estrangeiros entre os 88 mortos em acidente aéreo

da Efe
da France Presse

Foram identificados 50 estrangeiros entre os 88 mortos no acidente deste domingo com um avião da companhia aérea de baixo custo tailandesa One-Two-Go Airlines no aeroporto de Phuket, ilha que é um dos principais centros turísticos da Tailândia.

Stringer/Reuters
Confira galeria de imagens do acidente aéreo com o avião MD-82, em Phuket, na Tailândia
Confira galeria de imagens do acidente aéreo com o avião MD-82, em Phuket, na Tailândia

O vôo OG269, procedente de Bancoc, viajava com 130 pessoas, sendo sete tripulantes. O avião deslizou durante a aterrissagem, bateu contra um muro e explodiu.

Entre as vítimas, 27 estrangeiros e 15 tailandeses sobreviveram. Eles foram levados para diferentes hospitais da cidade de Phuket, a 30 quilômetros ao sul do aeroporto da ilha.

O Itamaraty informou que, até o momento, não há informação de brasileiros entre as vítimas.

Muitos dos corpos foram achados carbonizados e presos ao assento pelo cinto de segurança, relataram alguns dos membros das equipes de resgate.

O aeroporto de Phuket foi fechado para facilitar a organização das operações de resgate.

"Tentaremos reabrir o mais rápido possível. Todos os vôos de hoje foram cancelados", declarou o vice-ministro dos Transportes, Sansern Wongcha-um.

Investigação

Chaisak Angkasuwan, alto funcionário da aviação civil, anunciou a abertura de uma investigação para determinar as causas do acidente e examinar os dados da caixa-preta, assim como das gravações da torre de controle.

Reuters
Vítima do vôo OG269, da companhia One-Two-Go, recebe atendimento médico em hospital
Vítima do vôo OG269, da companhia One-Two-Go, recebe atendimento médico em hospital

"O avião ia pousar, mas por causa do tempo ruim em Phuket, com ventos fortes e chuvas, talvez o piloto não tenha visto com clareza a pista", explicou Angkauwan ao canal de notícias TiTV.

"Só saberemos o que aconteceu quando analisarmos a caixa-preta. O avião se partiu em dois", acrescentou.

O comandante de polícia para a região de Phuket, Sokchai Limcharoen, anunciou que o acidente aconteceu por volta das 15h35 (5h35 horário de Brasília).

A companhia aérea One-two-go colocou números de telefones em seu site para que as pessoas possam obter informações atualizadas sobre as vítimas do acidente.

Phuket é uma ilha turística localizada a 860 km do sul de Bangcoc. Por ano, o hotel mais conhecido da região registra um fluxo de 3 milhões de turistas, principalmente europeus, atraídos pelas belas praias do local. A cidade foi uma das atingidas pelo tsunami em dezembro de 2004.

Fonte: Folha Online:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u328897.shtml

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Aeronáutica constatou diferenças entre o simulador de treinamento de pilotos e a cabine do Airbus-A320 da TAM

* Investigadores da Aeronáutica constataram diferenças entre o simulador de treinamento de pilotos e a cabine do Airbus-A320 da TAM no que diz respeito à apresentação do aviso sonoro "retard" - que alerta o piloto a colocar as alavancas das turbinas em "idle" (ponto morto ou baixa aceleração).

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Associação Internacional em Transporte Aéreo) afirma: Brasil teve, no ano passado, 3,5 vezes mais acidentes do que a média mundial

* ... e o controle de tráfego aéreo compromete a segurança dos vôos, afirma relatório da Iata (sigla em inglês para Associação Internacional em Transporte Aéreo) a que a Folha teve acesso.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Norma inválida entregue, pela Anac, à Justiça Federal pode ter contribuido para a ocorrência do acidente com o avião da TAM


Depoimento da diretora da Anac Denise Abreu na CPI do Apagão Aéreo só piorou sua situação


* Acuada pela acusação de que teria enganado uma desembargadora com um documento sem validade técnica sobre as condições de Congonhas, acabou desmentida pela assessoria legislativa da Câmara.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Em depoimento ontem à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, Denise Abreu, diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), fez apelos emocionais e apresentou novas explicações para tentar convencer os deputados de que não tem responsabilidade pela norma de segurança inválida que foi apresentada à Justiça Federal e que poderia ter evitado o acidente do avião da TAM de 17 de julho, mas caiu em contradição.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, Denise Abreu, diretora da Anac, cai em contradição ao tentar se eximir da responsabilidade pela entrega de norma inválida à Justiça Federal.



A não entrega do documento inválido, poderia ter evitado o acidente do avião da TAM.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Moradores da região vizinha ao aeroporto vivem com medo de novos acidentes

* Um mês após a tragédia com o Airbus da TAM que explodiu em Congonhas (SP) e deixou 199 mortos, o governo reduziu o número de vôos no aeroporto, mas as companhias aéreas resistem às mudanças e ainda não entregaram o desenho das novas rotas. Moradores da região vizinha ao aeroporto vivem com medo de novos acidentes. As obras no terminal de Guarulhos começam segunda-feira, mas outras promessas do governo para combater a crise estão à espera de verbas. Um homem que perdeu a mulher e o filho de um ano e oito meses resume a sua vida, desde então: "Imagine o vazio". (O Globo – Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A TAM anunciou que irá instalar um novo alerta nas cabines de suas aeronaves Airbus para reduzir a possibilidade de erro dos pilotos

* A TAM anunciou ontem, 28 dias depois do acidente do vôo 3054 em Congonhas, que irá instalar um novo alerta nas cabines de suas aeronaves Airbus para reduzir a possibilidade de erro dos pilotos no manuseio dos manetes de controle das turbinas na hora do pouso.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

domingo, 12 de agosto de 2007

Dados da caixa-preta: descida do avião da TAM nos últimos sete segundos antes de tocar o solo foi atípica e pode ter sido derminante na tragédia

* Análise dos dados da caixa-preta mostra que descida do avião da TAM nos últimos sete segundos antes de tocar o solo em Congonhas foi atípica e pode ter sido determinante na tragédia.

Especialista não descarta efeito da pista curta.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Pilotos Kleyber Lima e Henrique Stephanini di Sacco acionaram corretamente os manetes que aceleram as turbinas no pouso anterior, em Porto Alegre

* A caixa-preta de dados do Airbus-A320 acidentado em Congonhas revela que os pilotos Kleyber Lima e Henrique Stephanini di Sacco acionaram corretamente os manetes que aceleram as turbinas no pouso anterior, em Porto Alegre.

No pouso da tragédia, o gravador registra que o manete da turbina direita (que tinha o reversor inoperante e pinado) não se movimentou nem sequer um grau, permanecendo em ponto de alta aceleração.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Brigadeiro José Carlos Pereira: O acidente com o vôo 3054 da TAM resultou de vários fatores encadeados, a começar por um erro de projeto do Airbus-A320

* Ex-chefe da Infraero vê erros da Airbus e da TAM
Para o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, o acidente com o vôo 3054 da TAM que matou 199 pessoas no dia 17 de março foi resultado de vários fatores encadeados, a começar por um erro de projeto do Airbus-A320.

"Quando você tem um erro de projeto que induz a um erro de piloto e soma a isso um problema de manutenção, tudo fica exatamente como o diabo gosta", disse Pereira à Folha ontem, na véspera de transmitir seu cargo para o engenheiro Sérgio Gaudenzi.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 06/08/2007)

sábado, 4 de agosto de 2007

Airbus da tragédia fez 27 vôos com reversor travado

* Um documento enviado pela Airbus a todos os clientes, gerado a partir dos dados das caixas-pretas do jato da TAM que caiu em Congonhas, confirma que um dos manetes de potência do A320 ficou em posição de aceleração no pouso.

Mas a fabricante sustenta que não houve falhas na aeronave, sugerindo que a culpa foi mesmo do piloto.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Airbus da tragédia fez 27 vôos com reversor travado

O Airbus A-320 da TAM que explodiu dia 17 de julho em São Paulo fez pelo menos 27 pousos em 14 aeroportos com um reversor travado, antes de não conseguir frear na pista de Congonhas.

Os registros das inspeções de rotina no Airbus, enviados à CPI do Apagão Aéreo, mostram que cinco desses pousos foram no aeroporto paulista.

O A-320 pousou duas vezes em Congonhas no dia da tragédia, uma delas também com pista molhada.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* Software do Airbus da TAM sob suspeita

Falha em software (programa) do computador de bordo do Airbus A-320 da TAM pode ter sido decisiva para a tragédia que matou 199 pessoas, no maior acidente da aviação civil brasileira.

Investigadores que estudam as causas do desastre afirmaram ao Correio que, além de ignorar o comando de freios, o programa teria registrado que um dos manetes (alavancas de aceleração) não estava na posição idle (marcha lenta).

Com isso, o computador não percebeu que o avião estava pousando e, ao invés de acionar o sistema de frenagem, ganhou velocidade.

Um especialista britânico em A-320, que concordou em falar ao Correio sob a condição de anonimato, reforça a suspeita de que os pilotos foram induzidos a erro.

"Se o A-320 da TAM tivesse a nova versão do software, o alerta 'Retroceda!' prosseguiria continuamente até que ambas as alavancas tivessem sido retornadas para idle", afirma.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Airbus-A320 que explodiu em Congonhas teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente

* O Airbus-A320 que explodiu em Congonhas em 17 de julho teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente, foi levado à manutenção pela TAM e liberado para voar quatro horas antes de escapar da pista e bater em um prédio.

O mesmo avião teve também, em 12 de julho, um problema com o ponto morto das turbinas, cuja falha é central na investigação do acidente.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* O último diálogo da tragédia - 'Não dá, não dá. Ai, meu Deus'

Os instantes decisivos da conversa entre os pilotos do vôo JJ-3054, cuja transcrição foi divulgada na CPI do Apagão Aaéreo, revelam a tentativa desesperada de frear o Airbus A-320 da TAM.

O brigadeiro Jorge Kersul, que investiga o acidente, confirmou que uma das manetes, alavancas que controlam a velocidade das turbinas, estava na posição de acelerar ao tocar o solo.

Com o reversor da turbina direita travado, os pilotos recorreram aos spoilers (freios aerodinâmicos), que não funcionaram.

"Desacelera, desacelera", disse um dos pilotos.

"Não dá, não dá", responde o outro. Segundo Kersul, pode ter havido erro de leitura no computador.

A análise inicial da caixa-preta deixou mais dúvidas do que certezas, e os especialistas afirmam que conclusões sobre as causas da tragédia são prematuras.

(O Globo - Sinopse Radiobrás - 02-08-07)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Teoria da multicausalidade: Concorrência de uma série de falhas resultou no maior desastre aéreo do Brasil

Num enfoque sistêmico, os acidentes de trânsito, envolvendo veículos de qualquer natureza, resultam sempre, da concorrência de mútiplas causas, dependentes:

do veículo:

da via e

do homem.

Se focalizarmos o acidente através de uma perspectiva ecológica, ou seja, mediante a utilização da metodologia sistêmico-ecológica-cibernética, por nós proposta, necessitamos inclui as condições ambientais, também em sua dimensão sistêmica (ambiente físico, biológico, tecnológico social), em que se insere a tríade acima mencionada.

Esta visão commporta, ainda, a enumeração e descrição de múltiplos faltores ambientais, sobretudo a ampliação do ambiente social, melhor dito (ambiente socio-econônomico-político-cultural) que, sem dúvida, têm implicação na gênese do acidente com o Airbus da TAM, principalmente os de caráter administrativo, público de privado.


Vejamos, a seguir, o notciário de hoje, em que são enumeradas possíveis causas ou fatores concorrentes para o maior acidente aéreo do país:


* A transcrição das conversas entre os pilotos do Airbus da TAM que explodiu ao sair da pista em Congonhas mostra que não uma, mas uma série de falhas pode ter levado ao maior desastre aéreo do Brasil.

De acordo com a caixa-preta, cujos dados foram reproduzidos na CPI do Apagão Aéreo, o primeiro sinal de problema no Airbus detectado pelos pilotos foi o não funcionamento do freio aerodinâmico assim que houve o toque na pista.

Segundo a Aeronáutica, um dos manetes de potência também estava na posição incorreta durante o pouso, mas os envolvidos na investigação evitam considerar esse erro como o único fator que conduziu à tragédia.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Falha ocorreu 2 segundos antes do pouso

A caixa-preta do Airbus da TAM que explodiu em Congonhas mostra que a falha central no acidente ocorreu apenas dois segundos antes de o avião tocar no solo.

Foi o momento em que o Airbus acelerou, em vez de frear.

A transcrição da gravação da cabine do vôo, divulgada pela CPI do Apagão Aéreo, mostra que os pilotos acionaram os manetes na hora certa, tentando desacelerar os motores, mas o avião acelerou.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)
* Caixas-pretas mantêm dúvidas sobre tragédia
As informações das caixas-pretas do Airbus da tragédia de Congonhas são insuficientes para concluir que o acidente foi provocado por erro dos pilotos. Um manete de controle das turbinas estava na posição errada, conforme antecipou o Estado no início das investigações. Mas é possível que a falha tenha ocorrido porque os computadores de bordo comandavam a operação e não permitiram o uso dos freios manuais. Em relato aos integrantes da CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o chefe do Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, brigadeiro Jorge Kersul Filho, apontou a hipótese de que o piloto tenha colocado o manete na posição correta, de ponto morto, porém uma falha dos computadores tenha mantido a alavanca na posição de aceleração. A CPI divulgou a transcrição dos últimos 30 minutos de diálogos travados na cabine do avião. Já na pista, o co-piloto pediu ao piloto que desacelerasse.

"Não consigo, não consigo. Oh, meu Deus.

Oh, meu Deus", foi a resposta.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Erros fatais

Dados de caixa-preta revelam o desespero dos pilotos do vôo 3054 para tentar frear o Airbus da TAM. Mas não permitem apontar um único culpado pela tragédia que matou 199 pessoas, no maior desastre da aviação civil brasileira.

Na verdade, evidenciam uma sucessão de falhas: um dos reversos do avião travado, spoilers (freios aerodinâmicos que ficam nas asas) inoperantes, manete em posição acelerada (em vez de ponto morto), freios que não obedeciam, pista molhada, escorregadia e sem área de escape.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Caixa-preta indica que houve falha humana na tentativa de pouso em Congonhas

* Caixa-preta indica erro do piloto

Dados da caixa-preta do Airbus-A320 da TAM indicam que houve falha humana na tentativa de pouso no último dia 17 em Congonhas, quando 199 pessoas morreram.

Segundo os dados da caixa-preta que a Folha obteve, erros teriam ocorrido na operação de um dos manetes (as alavancas de controle das turbinas), colocado em posição incorreta antes do pouso e no momento da aterrissagem.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Caixa-preta do Airbus revela filme de terror

Relatos feitos pelas autoridades da Aeronáutica que tiveram acesso às gravações das conversas na cabine do avião da TAM são de terror entre os tripulantes.

Nas gravações, que serão ouvidas hoje em sessão secreta da CPI do Apagão Aéreo, há também os gritos de desespero dos passageiros nos segundos que antecederam a explosão do avião.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* Livro de ocorrências revela que pelo menos 11 comandantes de aviões reclamaram da pista escorregadia em Congonhas pouco antes do desastre com o Airbus da TAM.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Manifestação contra Lula e Marta na passeata, em São Paulo

* Palavra de ordem contra Lula na passeata

A passeata marcada para homenagear as 199 vítimas do acidente com o Airbus da TAM transformou-se num ato político ontem em São Paulo.

Durante os 4 km entre o Ibirapuera e o prédio da TAM Express destruído pelo avião, parte dos cerca de 6.500 manifestantes que enfrentaram o frio de 11º C da capital paulista gritaram palavras de ordem como "Fora, Lula!". "Fora, Marta!" e "Assassinos!".

A Avenida Washington Luís ficou coberta por flores.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Alguns de luto, outros com nariz de palhaço, mas todos indignados com o caos aéreo.

Sob um frio de 9º C, 6 mil pessoas saíram às ruas ontem para homenagear as vítimas do acidente da TAM e gritar por justiça e respeito.

Diante do prédio onde o Airbus A-320 explodiu há 13 dias, flores e a emoção de parentes dos mortos.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Fiscal da Infraero nem desceu do carro para vistoriar a pista do aeroporto de Congonhas

* O fiscal designado pela Infraero (empresa estatal que administra os aeroportos) para vistoriar a pista principal do aeroporto de Congonhas por causa da chuva antes do acidente com o avião da TAM, no último dia 17, nem desceu do carro para fazer a inspeção.

Fez três ziguezagues com o carro na pista e, segundo ele, não visualizou nenhuma poça ou lâmina d'água. Seu relato fez a pista do aeroporto ser liberada minutos depois.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* A pista principal do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, reaberta ontem, dez dias após o acidente com o Airbus-A320 da TAM, operou durante seis minutos sem a autorização oficial da Aeronáutica.

Ela tinha sido fechada por conta do trabalho da perícia que apurava as causas da tragédia e das más condições climáticas.

Durante a semana, a Infraero - estatal que administra aeroportos - anunciou outras três vezes a reabertura da pista.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 24 de julho de 2007

Airbus-A320 da TAM voava a 175 km/h quando se chocou com o prédio, ao lado de Congonhas

* O Airbus-A320 da TAM tinha velocidade de 175 km/h quando se chocou com o prédio da companhia ao lado de Congonhas, no dia 17.

Ao alcançar a pista, no pouso, sua velocidade estava entre 222 km/h e 240 km/h, que é o padrão para esse tipo de procedimento.

Essas são as primeiras informações obtidas a partir dos dados contidos na caixa-preta do vôo e foram divulgadas pelos deputados Marco Maia (PT-RS), relator da CPI do Apagão Aéreo, e Efraim Filho (DEM-PB), em Washington, nos EUA.

(Folha de Sã/o Paulo - Sinopse Radiobrás)

Aeronáutica e Infraero afirmam que é cedo para conclusões sobre as causas do acidente

* A análise preliminar da caixa preta do Airbus da TAM indica que os pilotos não tentaram abortar o pouso em Congonhas e decolar de novo (arremeter), informaram deputados da CPI do Apagão Aéreo que acompanharam nos EUA a decodificação do equipamento.

"Não há ainda elementos suficientes para dizer se houve falha mecânica ou falha humana.

A hipótese de a pista ser um fator contribuinte para o acidente continua em análise", disse o deputado Marco Maia (PT-RS).

De acordo com a Aeronáutica e a Infraero, os dados não são oficiais e é cedo para conclusões sobre as causas do acidente.

Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Pelo menos seis pilotos de aviões que pousaram no Aeroporto de Congonhas na segunda-feira, 16, e na terça, 17, dia da tragédia com o Airbus da TAM, reclamaram à torre de controle sobre a pista.

Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás- 23/07/2007)


* O manual de operação do Airbus-A320, modelo da TAM que foi protagonista da maior tragédia da aviação brasileira, é "incompleto", "ambíguo" e "menos compreensível do que precisaria ser" para os pilotos no item que trata do sistema de frenagem - fato que pode contribuir para acidentes aéreos.

A avaliação é do especialista britânico Peter B. Ladkin, professor da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Bielefeld, na Alemanha, e que estuda, há 14 anos, acidentes específicos do Airbus-A320.

Em seus trabalhos, Ladkin identificou três aviões do mesmo modelo (além do da TAM) que já tiveram acidentes por dificuldades do sistema de freios.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás- 23/07/2007)


* A professora Carmem Caballero, 39, assistiu firme às cenas ao vivo do acidente da TAM, na terça-feira, Tinha esperança de que a mãe, Maria Elizabete Silva Caballero, 65, e duas filhas, Júlia, 14, e Maria Izabel, a Mimi, 10, não estivessem ali.

Quando ouviu a confirmação do mesmo número do vôo em que estava parte de sua família, desabou. (...)

Nesta entrevista à Folha, Carmem conta que lerá um livro muito especial para as filhas, que pensou em se mudar do Brasil por causa dos governantes e que está sofrendo pelo amor materno em duas situações diferentes.

Fala também do pior momento do dia em sua nova rotina e lembra da última vez em que falou com as filhas.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 23/07/2007)

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Piloto não tentou arremeter Airbus, revela a caixa-preta

Caixa-preta indica que piloto não tentou arremeter Airbus

Brasília - Informações preliminares da caixa-preta do Airbus A320 da TAM que se acidentou na terça-feira em Congonhas, São Paulo, indicam que o piloto do avião não tentou arremeter, ou seja, decolar de novo, ao perceber que não conseguiria frear nos limites da pista principal do aeroporto de Congonhas.

Pelas informações decodificadas até agora, o trajeto do avião indica uma linha reta até o momento do acidente.

Inicialmente, acreditava-se que o piloto, ao perceber a impossibilidade de frear, teria tentado levantar vôo novamente, mas acabou batendo no prédio da TAM Express, na Avenida Washington Luiz.

Os peritos da Aeronáutica encarregados de desvendar as causas do maior acidente aéreo do País têm enfrentado dificuldades para acessar os dados da caixa-preta do Airbus A320.

O forte impacto com o prédio da TAM Express e a exposição ao fogo danificaram a estrutura metálica que envolve o cartão de memória - "cérebro" do equipamento.

Segundo fontes militares, antes de fazer a leitura será preciso desmontar por completo as caixas-pretas.

CAIXA-PRETA DANIFICADA

LEIA MAIS

COMO FUNCIONA?

A análise dos dados da caixa-preta está sendo feita nos laboratórios do National Transportation Safety Board, em Washington, e é acompanhada por oficiais da Aeronáutica que viajaram para os Estados Unidos.

Dois deputados da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, Marco Maia (PT-RS) e Efraim Filho (DEM-PB), também estão em Washington para acompanhar os trabalhos.

Desde sexta-feira, são analisadas as informações técnicas do vôo JJ 3054, entre Porto Alegre e São Paulo.

Uma segunda caixa-preta, com os diálogos entre os pilotos, começa a ser analisada hoje.

"O trabalho de análise dos dados está sendo feito rapidamente e com muita determinação", elogiou o deputado Marco Maia, relator da CPI.

Os oficiais da Aeronáutica, segundo o deputado, não descartam a hipótese de que as condições da pista principal de Congonhas tenham sido um fator que contribuiu para o acidente.

"Não há ainda elementos para dizer que houve exclusivamente falha mecânica ou exclusivamente falha humana.

Com isso, a hipótese de a pista ser um fator contribuinte para o acidente continua em análise", afirmou Maia.

Luciana Nunes Leal

(do UOL Últimas Notícias - 23/07/2007 - 14h12)

domingo, 22 de julho de 2007

O reversor tem a função de desacelar o avião no pouso

* Mesmo antes da análise das caixas-pretas, pilotos e especialistas apontam cinco possíveis causas para o acidente:

as condições da pista de Congonhas, a chuva, a falha no reverso, o excesso de peso e a alta velocidade no pouso.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* Em seu manual de treinamento de tripulantes, a TAM recomenda o uso do reversor em potência máxima em todos os pousos do Airbus A-320.

O manual é uma espécie de guia do usuário destinado a pilotos.

Um dos dois reversores do avião que se acidentou estava desligado.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* O Airbus da TAM , que deixou ao menos 187 mortos, número de resgatados até a noite de ontem, tinha um defeito no reversor da turbina direita.

O equipamento tem a função de desacelerar o avião no pouso.

A TAM admitiu o travamento do reversor, mas afirmou, por meio de nota, que o problema não impedia o uso da aeronave.

Segundo a TAM, a Airbus recomenda revisão no dispositivo até dez dias após a identificação do defeito.

Na coletiva de anteontem, o presidente da empresa, Marco Antonio Bologna, insistiu em que o A320 estava em perfeitas condições de uso.

"O procedimento não configura qualquer obstáculo ao pouso da aeronave", diz a nota da empresa.

Para especialistas em gestão de crise, o que se viu na seqüência do acidente foi um despreparo da TAM, que demorou para prestar informações e amparar parentes das vítimas.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

sábado, 21 de julho de 2007

Anac considera o reverso como necessário para o pouso de aviões em pista molhada, ao contrário do que afirma a TAM

* Falha no reverso aumenta riscos.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)


* Uma instrução baixada pela Anac em janeiro orientou o uso de reversores, um sistema auxiliar de freios, em aviões a jato durante operações de pouso em pistas molhadas.

Segundo a Infraero, era essa a condição da pista de Congonhas no dia do acidente com a TAM - o avião, contudo, operava com apenas um reversor.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* A Anac considera o reverso um item necessário para o pouso de aviões em pista molhada, ao contrário do que afirmou em nota a TAM.

A empresa julgou que o Airbus A-320 que se acidentou em Congonhas poderia dispensar o equipamento.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* Especialistas que investigam as causas do acidente dizem que só o fato de um dos reversos da turbina estar travado não provocaria a tragédia.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Georges de Moura Ferreira - É insensato falar em insegurança no sistema aéreo. (Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Marc Baumgartner - Público é iludido e colocado em risco desnecessário. (Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Situações ou decisões erradas dos pilotos podem ter contribuído. Além disso, se a pista fosse maior haveria melhores condições de frear o Airbus.

Ontem foi identificada a 187ª vítima.

O piloto Marcos Stepanski tinha viajado com a tripulação na condição de "não operante".

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* O Airbus da TAM , que deixou ao menos 187 mortos, número de resgatados até a noite de ontem, tinha um defeito no reversor da turbina direita.

O equipamento tem a função de desacelerar o avião no pouso.

A TAM admitiu o travamento do reversor, mas afirmou, por meio de nota, que o problema não impedia o uso da aeronave.

Segundo a TAM, a Airbus recomenda revisão no dispositivo até dez dias após a identificação do defeito.

Na coletiva de anteontem, o presidente da empresa, Marco Antonio Bologna, insistiu em que o A320 estava em perfeitas condições de uso.

"O procedimento não configura qualquer obstáculo ao pouso da aeronave", diz a nota da empresa.

Para especialistas em gestão de crise, o que se viu na seqüência do acidente foi um despreparo da TAM, que demorou para prestar informações e amparar parentes das vítimas.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O maior acidente da história da aviação brasileira estaria programado

Já temos insistido, através de outros blogs, no fato de que qualquer acidente, na verdade, constitui um evento programado, permanecendo engatilhado para disparar tão pronto um fator desencadeante venha a ocorrer.

Todo acidente, assim como qualquer evento patológico, não decorre de causa única, mas da conjugação de fatores (teoria da multicausalidade), embora haja predominância, em cada caso, de um ou mais destes, os quais podem, simplificadamente, ser agrupados em:

- condições inseguras e,

- atos inseguros.

Qualquer que seja o elemento desencadeante do acidente com o avião da TAM, certamente, houve contribuição das reconhecidas condições inseguras, existentes no caótico sistema de transporte aéreo do país, assaz registradas em nossos blogs.

Portanto, esta catástrofe, além de programada, já estaria anunciada, como consta do título da matéria do Jornal do Brasil, cujo teor é o sequinte:


* A mais anunciada das tragédias

O vôo JJ 3054 da TAM, que partiu de Porto Alegre, às 17h16, com destino a Congonhas protagonizou o maior acidente da história da aviação brasileira.

Derrapou na aterrissagem, cruzou uma avenida e explodiu ao bater no prédio da companhia aérea, onde trabalhavam cerca de 30 funcionários.

Cinco minutos antes do acidente, um piloto informou ter ouvido a torre solicitar à Infraero que verificasse se a pista tinha condições de pouso.

Na segunda-feira, primeiro dia de chuva constante depois da reforma das pistas, uma aeronave da Pantanal com 21 passageiros derrapou e foi parar na grama.

A reforma, que custou R$ 20 milhões aos cofres públicos, não deixou as pistas menos perigosas.

Em fevereiro, após uma série de incidentes na pista, a Justiça paulista tentou interditar o aeroporto, mas o ministro da Defesa, Waldir Pires, insistia na tese de que "não havia razões sérias para isso" e que derrapagens são comuns em qualquer lugar do mundo.

Os bombeiros, até as 22h30, resgataram pelo menos 12 corpos dos escombros.

Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* O agente de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, culpou a falta de ranhuras na pista principal de Congonhas pelo acidente.

A pista foi reaberta dia 29, sem as ranhuras de escoamento da chuva, que só podem ser feitas um mês após a reforma para o concreto se consolidar.

Já o diretor de segurança de vôo do sindicato das empresas aéreas, Ronaldo Jenkins, acha cedo para culpar a pista.

A Infraero não descarta erro do piloto.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)